A restauração da justiça entrou na pauta de muitas empresas no país pelas sucessivas crises nos últimos anos. Mas, o processo que começa com a esperança de conseguir salvar os negócios poucas vezes é bem-sucedido. Segundo dados do relatório fazer negóciosdo Banco Mundial, apenas cerca de 13% das empresas brasileiras que conseguem se recuperar.
O desafio, muitas vezes, começa logo no início: na contrução de um plano robusto, que convença grande parte dos credores de que é possível sair do lamaçal. Nesse cenário, empresa de calçados Passarela atingiu dados Impressantes. A tradicional exposição de Jundiaí, a cerca de 60 milhas de São Paulo, montou um plano que foi aprovado por 87% dos assessores em novembro do ano passado.
Tem de comemorar esse resultado porque ele mostra a credibilidade do plano. processo da Passarela.
Nesta reportagem, o fazer terreno zero — marca de empreendedorismo do moeda de informação — contém alguns detalhes exclusivos de recuperação da empresa como o processo de recuperação.
Fundada em 1981, a Passarela já ocupou o posto de gigante do setor de calçados. Foi pioneira na venda online desses produtos também em 2005. Mas, há seis anos, entrou numa crise financeira. no início de 2020, a situação se agravou com a pandemia de covid-19 e a empresa precisou fechar 10 das 25 lojas físicas no internal paulista. Em agosto daquele ano, a dívida com milhões5 milhões de dólares em R$ 8, quando a empresa homologou seu plano de recuperação Justice (RJ).
O pedido de RJ faz parte da estratégia desenvolvida por Luis Tomasetti para tirar empresa da crise. Tomasetti prestava Consultoria para a empresa desde 2018 e, em janeiro de 2020, CEO da empresa assumiu como.
“Eu já tinha uma identificação dos três níveis da empresa: clara, estratégica e custosa. “Os bastidores de uma recuperação da justiça são extremamente complexos.
O primeiro passo é o planejamento
A possibilidade de RJ existe no Brasil desde 2005, quando foi aprovada a lei nº 11.101 (recentemente atualizada pela lei nº 1412, de dezembro de 2020). O objetivo de uma RJ é evitar que uma empresa quebre. Ela traz a possibilidade de um acordo com todos os realizadores (desde colaboradores a fornecedores sob a supervisão da supervisão da empresa). Em outras palavras,-se dizer que a ideia da RJ é dar um retrato para a empresa, a partir da suspensão pode ser uma garrafa de cobranças.
Mas, ela precisa ter caixa para pagar as contas atuais. A justiça não é uma recuperação que não consegue pagar as contas do dia a dia. temp permitindo a sobrevivência da empresa”, afirma o advogado João Nogueira. “Se a empresa não tiver caixa para quitar a dívida com o plano, o juiz vai decretar sua falência. Além disso, tem de garantir os pagamentos do dia a dia para não contrair mais dívidas”, diz.
como práticas para que um RJ bem sucedido, portanto, inicialmente seja elaborado de um plano capaz de garantir o cumprimento de acordo com os passados e a vida da empresa enquanto as dívidas do passado devem ser cumpridas. Nogueira explica que é necessário saber se os clientes continuam a comprar da empresa caso ela entre no RJ. Há, como regra, exemplo de compra, que têm como situação.
Garantia deluxo de caixa
No caso da Passarela, os clientes não deixaram de adquirir seus produtos quando um RJ foi aprovado, mas era preciso garantir aferta a eles. E isso só seria possível com um acordo com os fornecedores. E eles, justamente, os principaisram da Passarela.
R$ 85 milhões da dívida, eram R$ 85 milhões, eram representantes de um fornecedor do passado, por isso 5 são pensados para o futuro com ele. de forma a garantir a entrega de produtos”, conta Tomasetti
O CEO da Passarela conta que a empresa criou linhas de fomento para esses agentes. A primeira delas constantia no recebimento de produtos por consignação. Isto é, o fornecedor envia o produto de forma consignada e, ao ser vendido, um percentual das vendas seriadas destinadas para amortizar a dívida.
“Por exemplo, um calçado de R$ 100,00, tiro o custo da entrega, os impostos. o processo de amortização da dívida”, diz Tomasetti.
Outra forma de gerar caixa, manter um fornecedor e diminuir a dívida com ele foi a negociação de um prazo maior para aqueles que não enviam produtos consignados. Passarela pediu de 90 a 120 dias para vender o que recebesse e, dentro desse prazo, pagar pelos produtos. Do mesmo modo que na consignação, ficou combinado que um percentual das vendas seria destinado para quitar as dívidas.
A terceira saída encontrada pela empresa foi transformar o e-commerce em um mercado. Esse reposicionamento do modelo de negócio aconteceu em outubro do ano passado e o site de venda de calçados se transformou em shopping de moda, onde é possível encontrar também roupas, acessórios e produtos de beleza. Hoje, o mercado da Passarela tem 50 vendedores e meta é dobrar esse número até dezembro. São mais de 32 mil produtos de 550 marcas, que já representa 50% das vendas digitais.
“Nós colocamos os fornecedores para vender dentro do nosso site. Com um percentual da comissão que cobramos para eles estarem ali, repassamos para diminuir a dívida”, diz Tomasetti. “Isso tem ajudado tanto a Passarela, quanto os fornecedores a venderem mais, pois aproveitaram o tráfego que a Passarela já tem, o porto é um nome forte no mercado de varejo”, afirma.
Para a elaboração do plano profissional,
A reestruturação da Passarela também passou pela troca de comando. Vanoil Pereira, fundador da empresa, presidente para Tomasetti e assumiu o comando do conselho. Outra mudança foi a adoção de um modelo mais Horizontal com o aumento do número de diretorias. “Eu diria que em dois anos empresas fazem uma transformação”, para um modelo de gestão totalmente novo, algo que, geralmente, como de 10 a 15 anos, diz Tomasetti.
Formado em engenharia de produção, Tomasetti vinha de uma experiência de sete anos como Consultor de gestão, no Brasil e no externo. Na bagagem, atuações em custos e trazia crise, redução de custos e trazia. Depois de assumir como CEO Passarela e estimar as lojas físicas, ele o número da fonte seria a mesma.
Para isso, buscou no mercado alguém especializado para auxiliar-lo. O escolhido foi o advogado Yuri Gallinari, da Dallari Consultores Associados. “Um bom plano de RJ so é bem feito quando há um profissional compatível por trás. Precisa ser capaz de dizer se esse é o mesmo caminho a ser seguido ou se há outras alternativas”, explica o advogado João Nogueira. “Esse profissional ainda precisa ser alguém que aponte os pontos cegos, aqueles que a direção da empresa não consegue ver”. Complementar.
O olho do dono
Nogueira observe que, mesmo que aconsultoria e os profissionais chamados para auxiliar na montagem do plano de RJ sejam altamente especializados, o processo não pode ficar apenas nas mãos deles. “Quem mais conhece a empresa é o dono e as pessoas que estão no comando”, resenha. No caso da participação dos fundadores e as várias visitas importantes para conseguir a provação dos líderes do fundador. Foi o que aconteceu na negociação com a Via Marte, empresa do Rio Grande do Sul.
A dívida da Passarela com a Via Marte é de R$ 2,5 milhões. Antes da homologação do RJ, em agosto de 2020, a Passarela já vinha renegociando com esse credor há cerca de dois anos. O acordo último previa o pagamento em dez parcelas, algo que vinha sendo cumprido.
Eduardo Wingert, gerente comercial da Via Marte, arrependimento que foi um baque receber uma notícia de que a Passarela havia entrado com pedido de recuperação judicial porque, com isso, aquitação da dívida seria mais lenta. Pela aprovação do RJ, a Via Marte começa a não receber outro que vem. “Mas votamos a porque entendemos que a empresa tem um nome forte e acreditamos que vai conseguir sair dessa situação”, afirma. “Além disso, um fator que contornou muito foi ter conversado diretamente com o proprietário da empresa, que veio nos visitar. Ele não se escondeu, não sumiu”, conta Wingert.
Marte é um dos credores que segue produtos como fornecedora da Passarela e optou por repassar com valores à vista até começar a receber as parcelas da dívida. Essa foi uma das exigências de Wingert para votante a favor do RJ. “Foi o que pedimos como forma de não aumentar o risco”, diz.
Gerente comercial da Via Marte está otimista. Aequipe da Passagem veio nos mostrar os resultados desde que o RJ foi aprovado, os ajustes internos e um bom giro das mercadorias e o resultado foram aprovados. Acredito que não vamos levar os resultados aprovados. Creio que não vamos levar os resultados 15 anos , como prevê o plano, para receber”, afirma.
Assim Vano Pereira também fez reuniões, como tomasetti. Entre a homologação do pedido de RJ e mais aprovação, no passado, foi de um ano viagens e encontros. “Possos ouvirmos um que afirmamos a necessidade de cada um. Com alguns, reuni-me a necessidade de cada vez. “Foi um trabalho de falar do passado, mas também de criar um caminho para o futuro. Acho que a transparência com que conduzimos o processo e envolvemos cada credor é que nos garantiu 87% de aprovação na votação do plano”, afirma.
O advogado João Nogueira lembra que um plano de RJ precisa de 50% mais um para ser aprovado. Mas afirma que o alto índice de rendimento por uma empresa, como foi o caso da Passarela, é bastante positivo.
Transparência com os colaboradores
Assim como as boas práticas num processo judicial passam por ser transparentes com os promotores, o mesmo vale para os colaboradores, os que são dispensados, sejam os que continuam na. “Eu sem digo que eles precisam ser tratados de forma diferenciada, final, eles funcionam pela empresa. afirma Nogueira.
Na Passarela, Tomasetti criou grupos de trabalho para engajar os colaboradores e explicar a cada um o que significava entrar no RJ. Ele mesmo visitou ou lojas para falar com e criou canais para que todos pudessem ajudar a ele ou às equipes e técnica para entender o que se passa na empresa. “Bumos humanizar processo, tirarsca olhando nos olhos para que não conservam”, diz Tomasetti.
O objetivo de uma recuperação da justiça, que é permitir que uma empresa tome fôlego para se estruturar novamente, estar dando certo na Passarela. Em 2021, a empresa registrou um faturamento de R$ 52 milhões e deve chegar a R$ 70 milhões ano. O Ebitda que estava zerado em 2020, fechou em 2021 em 3%. “Nossa projeção, que é de cinco anos, é alcançável uma margem de Ebitda de 20%.
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