A Mastercard comunicou que irá elevar uma chamada “tarifa de intercâmbio” para transações efetuadas com cartões de crédito e débito ainda este mês.
Segundo associações e representantes do varejo e do setor de comércio, o aumento desta taxa pode aumentar a ampliação e diminuir o poder de compra dos consumidores, que a diferença será repassada através do aumento do preço dos produtos.
É previsto pela empresa de 0,2% nas taxas para transações pela internet realizado no crédito e até 0,5% no débito, segundo dados obtidos por Lauro Jardim do jornal O Globo. É previsto por representantes do setor que a deve trazer um impacto de pelo menos R$604 milhões ao ano para o setor de e-commerce.
Como forma de tentar barrar este aumento, a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) redigiu uma notificação extrajudicial para a Mastercard. Também é anunciado o ofício a A Associação dos Atacadistas de Autosserviço (ABA), alertando a operadora de cartões a respeito deste aumento.
Outras entidades ligadas ao setor como Conecta, Câmara-e.net, Abipag e Abranet, também se manifestaram contra este aumento. Por isso, uma carta foi remetida para a administração da Mastercard para cobrar o aumento nas contas cobradas.
Na carta, os representantes do setor de atacado alegam que o aumento da Mastercard é “inaceitável, abusivo, exorbitante e desproporcional”. Eles dizem ainda que os comerciantes vão “repensar” a utilização da bandeira em suas vendas.
Mastercard lança cartão de crédito com novo modelo de limite
Juntamente com uma startup de cripto Nexo, a Mastercard anunciou um novo cartão de crédito que se coloca como o primeiro do mundo a oferecer um limite em criptomoedas. As falam sobre o novo produto como o pioneiro no universo dos cartões de crédito “suportado por cripto”.
“A Mastercard reconhece que os ativos digitais estão revolucionando o cenário”, afirmou em um comunicado Raj Dhamodharan, chefe de produtos e parcerias de criptomoedas e blockchain Mastercard.
O novo cartão que neste primeiro momento está disponível na Europa é dos outros cartões cripto já existentes no mercado, uma vez que não obriga os consumidores a vender seu cripto ao fazer compras.
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