
MILÃO (Reuters) – Os acionistas da Assicurazioni Generali (BIT:) votarão em 29 de abril para nomear um novo presidente-executivo e conselho de administração da terceira maior seguradora da Europa.
O CEO Philippe Donnet, no comando desde 2016, está concorrendo à reeleição com o apoio do conselho de saída da Generali e do principal acionista da seguradora, Mediobanca (OTC:).
A candidatura de Donnet encontra oposição do segundo maior investidor da Generali, o magnata italiano Francesco Gaetano Caltagirone, que propôs o ex-executivo da Generali Luciano Cirina como CEO.
Segue um resumo dos principais stakeholders e suas respectivas posições na saga:
– A FAVOR DO DONNET –
MEDIOBANCA O banco milanês detém 12,8% da Generali, que
responde por um terço de seus lucros. Para contrariar
investidores desafiantes na Assembleia Geral de 29 de abril,
garantiu uma participação temporária de 17,2% dos votos.
DE AGOSTINI A editora italiana elogiou o desempenho de Donnet
e espera-se que apoie sua recondução antes
completando a alienação planejada de seus 1,44% Generali
estaca.
O gerente da carteira da UNION, Reiner Kloecker, disse à Reuters
INVESTMENT, Union Investment apóia Donnet. Registros de votação por procuração
CALPERS, mostram que os investidores norte-americanos Calpers e SBA Florida estão
SBA FLORIDA também a favor.
– CONTRA DONNET –
FRANCESCO O magnata da construção e jornais de 79 anos
GAETANO está atrás do Mediobanca com 9,95% da Generali, que ele
CALTAGIRONE aumentou gradualmente nos últimos anos.
Antes de deixar o conselho da Generali em janeiro,
Caltagirone era diretor desde 2007, tendo também
sobre o cargo de vice-presidente em 2010. Ele provavelmente terá
um assento no conselho novamente, mesmo que sua tentativa de destituir
Donnet falha.
LEONARDO O bilionário fundador da gigante italiana de óculos
DEL Luxottica é o terceiro maior acionista da Generali
VECCCHIO com uma participação de cerca de 8%. Del Vecchio, que também é o
maior investidor do Mediobanca com quase 20% de participação,
ficou do lado da Caltagirone.
FONDAZIONE A fundação bancária, que detém uma participação de 1,7% na
CRT Generali, apoia o plano de Caltagirone para Generali.
– AINDA A DECIDIR –
BENETTON A holding dos Benettons detém 4% do
FAMÍLIA Geral. Com laços estreitos com os dois campos, os Benettons
não revelou uma preferência e pode procurar manter um
postura neutra.
INSTITUCIONAL Detêm no total 35% da seguradora, mas seus
A participação dos INVESTIDORES nas AGMs nos últimos anos foi de cerca de
20% do capital social da Generali. Seu voto geralmente
orientado pelas recomendações dos líderes de governança
assessores de Serviços ao Acionista Institucional (ISS) e
Glass Lewis, que apoiaram Donnet. Generali’s
acionistas do fundo incluem Blackrock (NYSE:), Fidelity
Investimentos, Vanguard, Thornburg Investment Management
e Banco Norges.
Um grupo de 11 investidores institucionais com 0,64% do
Generali apresentou uma chapa separada de conselho
representantes, que não inclui um CEO
candidato.
VAREJO Pequenos poupadores formados principalmente por famílias ricas em
ACIONISTAS O nordeste da Itália detém cerca de 22% da Generali. Por
acionistas de varejo o foco é o dividendo da seguradora
política, que Donnet em dezembro se comprometeu a impulsionar.
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