Briga boa e inteligente – ISTOÉ DINHEIRO

VIGILÂNCIA TOTAL Na fábrica em Jundiaí, interior de São Paulo, colaboradores testam câmera com Inteligência Artificial conectada com 5G. Ela alerta sobre carrinhos para posição ou pessoal sem EPI. (Crédito: Divulgação)

A cena pareceitada: funcionários da Huawei observando um monitor usando uniformes chapéus vinhos, lembrando a série sul-coreana Round 6, da Netflix. Mas nada maléfico em junho está na fábrica pós-moderna, interior de São Paulo. Isso acontece porque câmeras com Inteligência Artificial embarcada monitoram a produção, uma análise do dia a dia está sendo feita diretamente na nuvem e antenas de 5G conectam tudo dentro de uma área de 30 mil m2. E para ajudar na aura ciência científica, alguns funcionários usam óculos de Realidade Aumentada. “Alguns”, pois os humanos são poucos ao mínimo. O futuro é assim. “O Brasil foi o segundo país no mundo a ter escritório da Huawei fora da China. Consideramos estratégico”, disse à DINHEIRO Atílio Rulli, diretor sênior de relações governamentais da marca. Ela também tem um centro de distribuição e 2 mil horas de logística em Sorocaba (2 horas) em que os veículos e fornecedores funcionam e 2 horas autoguiados geram um ganho de 25% na eficiência da operação e 17 para o ciclo de produção. “Vamos fazer 25 anos de parceria com o País em 2023”, afirmou o diretor, apesar de um gap quando pararam de vender celulares por aqui.

A corrida global mais visível de empresas como a Huawei é uma fábrica inteligente de smartphones, mas a fábrica inteligente mencionada anteriormente não pode produzir um último sequer de celular — você conseguiu um no Brasil, fabricado no exterior, mas o lançado foi o Nova 5T em comprar 2020, até o estoque acabar. Aqui, estão em outra: produzindo rádios-base, placas processadoras, placas controladoras, que é o atual grande negócio que se tornou a chinesa com sede em Shenzhen líder no setor de infraestrutura de comunicação — além de marca mais valorizada (US$ 71, 2 bilhões), na frente da Cisco (US$ 26,6 bilhões), segundo dados da Statista. No setor de consumo, tem um smartwatch elogiado, caixinhas de som, fones de ouvido, hubs para videoconferências, além de soluções empresariais como data center all-flash e em nuvem e toda a infra necessária de redes.

5G É O FUTURO O alvo um pouco mais à frente é o 5G, tecnologia em que ela detém o maior número de patentes entre as marcas. Na China, é dona de 55% do market share em smartphones 5G, e 57% das Estações-base são da Huawei. Isso é parte do negócio de rede da operadora, que conecta celulares, sites, tudo aquilo que parece invisível aos nossos olhos — e que é o negócio mais lucrativo da empresa. Globalmente, também esta liderança, mesmo depois de receberem os Estados Unidos exercem, também questões de segurança nacional. por isso, os apps da Huawei passam com problemas com seus sistemas operacionais Android em Google porque a americana não certifica eles, fazendo com que a Huawei partisse para seu próprio SO, criticado muito com o Android.

“Críticas americanas às empresas chinesas existem há mais de dez anos. nesse período, a gente continua expandindo os negócios” Atílio Rulli, diretor sênior de Relações Governamentais Huawei.

“As críticas americanas às empresas chinesas existem há mais de dez anos”, afirmou Rulli, ecoando palavras do fundador da marca, Ren Zhengfei. Para o também silêncio de 77 anos, e o silêncio da Huawei dos anos ajuda a criar ajuda ao governo do governo, esse silêncio não é seu pilar de sustentação, já que não é o mercado seguinte, as receitas com o presidente americano, já que no ano seguinte, as receitas com o presidente americano cresceram 35,8%. E no segundo trimestre de 2020, a Huawei, que está em 170 países, conseguiu um feito em smartphones: ficar à frente da Samsung e Apple em termos de total de aparelhos enviados para o mercado, batendo 20% do market share. Era um ávido concorrente para atrapalhar como dois líderes, até como o colocarem abaixo das Top 5 em envios. As relações com os EUA continuam fraturadas.

Mas a briga não acabou e a inteligência é a arma mais eficaz. Os exemplos nas fábricas não vão ser testes iniciais para o futuro. “O custo da fábrica é uma indústria e fábricas no campo e nas fábricas” afirmou Rulli. A Huawei é uma das empresas que mais investem em pesquisa e desenvolvimento. Em 2021, colocaram nisso US$ 22,38 bilhões, o que representa 22,4% de sua receita total. E em dez anos, somaram US$ 132,54 bilhões em P&D. E já estamos falando de números, no mesmo ano ela teve lucro líquido de US$ 17,83 bilhões. “No Brasil e no mundo, somos parceiros estratégicos para a transformação digital”, disse Rulli.