As compras em um curto espaço de tempo, a pesquisa de preço em supermercados diferentes e a substituição de marcas dos produtos são das regras de ouro dos especialistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Ibmec para economizar nas compras do aumento de preço e perda do poder de compra brasileiro.
O economista da FGV, Alberto Ajzental, explica que a volatilidade inflacionária atual não é a mesma dos anos 80 no Brasil, onde os preços variam diariamente. A compra por começou nessa época e criou-se uma espécie de estoque de alimentos na dispensa.
Com o alto desemprego e a incerteza econômica, Ajzental explica que as famílias não estão tendo dinheiro suficiente para comprar em grande quantidade.
“Se você tem uma inflação alta, não é necessário sair constantemente para você. O mais importante é comprar em grupos, com vizinhos baratos, familiares, em lugares mais ou supermercados atacadistas. É comprar melhor quantidade em um lugar mais barato, do que estocar”, destaca o economista.
A Associação deste mês de fevereiro brasileiro (Abras) da cesta de consumo anterior3, última semana, que o preço, aumentou 1,3% em ano na comparação com os produtos do grande. Em janeiro, o valor médio da cesta era de R$ 709,63, em fevereiro, os produtos apresentaram o valor de R$ 719,06.
A principal dica para um cenário de alta de preços, além da frequência, é a pesquisa de comparação entre os supermercados existentes no bairro e redondezas. Essa é a principal ferramenta do consumidor na hora de economizar na alimentação, segundo outro economista da fundação, o professor Joelson Sampaio.
“Existem estudos que mapearam boas práticas na hora das compras, quando você tem uma inflação mais alta. Outro ponto da importância da pesquisa de preços, é o maior número entre os estabelecimentos fica, então as famílias devem saber os locais onde é mais barato o mapa determinado produtos”, destaca Sampa.
A sazonalidade dos produtos, principalmente frutas, legumes e vegetais foi outro fator importante apontado pelos especialistas. Como esses alimentos estragam mais rapidamente, a dica deles para consumidores é comprar em pouca quantidade e semanalmente.
A categoria de bens in também sofre forte impacto da inflação, segundo dados a Abra. Itens como a batata e a cebola apresentaram um aumento, respectivamente, de 23,49% e 3,26% no preço em fevereiro deste ano.
O professor do Ibmec, Gilberto Braga, afirma que fazer uma lista de compras e substituição de marcas é fundamental para economizar e tentar abastecer o.
“É observar semper para baixo nas prateleiras e nas gôndolas disponíveis, porque os mercados têm o hábito de centralizar os produtos de marca própria importantes, todas as alturas do olhar a marca que eles pretendem estimular também”, conclui o professor.
No início do mês, o índice de preços ao consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o grupo de alimentação e bebidas está entre os que mais puxam a alta de preços de março. Transportes e habitação estão entre os destaques da inflação.
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