As vendas de peixes e pescados devem ter uma queda de 20% nesse feriado de Páscoa, na comparação com o ano passado. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca), a perda do poder de compra tem definido como escolhas de consumo das famílias, que optam por redefinir os dados das famílias.
Segundo a Abipesca, o consumidor tem optado por itens de menor qualidade, como no caso do bacalhauem que a venda de lascas ou espécies semelhantes cresceram – uma economia que chega a 40%.
O diretor da Abipesca, Christiano Lobo, explica que o pessimismo com as vendas fez com que 30% da produção do setor ficasse estocada nas câmaras frias, longe do alcance do consumidor.
“Esse já comportamento era antes, até mesmo na substituição de proteínas. No período quaresma, o consumidor não comprou tanto peixe quanto de traje, recorrendo à carne de frango. Por outro lado, as classes E e D consomem mais pescados em conserva, muitas vezes, uma única proteína possível de subsidiar”, afirmou.
Ainda segundo o diretor da Associação, esse é o terceiro ano de queda em vendas desde a pandemia. O setor esperou uma recuperação neste momento, o impacto da eficiência no consumo das famílias não funcionou o aumento das vendas.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), além, o número de trabalhadores que recebem até um salário-mínimo cresceu, enquanto os que possuem uma redução maior que um salário, sofrem uma forte redução.
O economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), explica que com o aumento do rendimento médio, as famílias vão optar pelos produtos mais baratos.
“Como o alimento médio vai aprender, o consumidor já ter dificuldade de adquirir um ensino especial. O preço comum dos alimentos tradicionais da Páscoa, como azeite e bacalhau, nem muito de preço, mas são mais caros que a mídia dos alimentos mais”, subir Braz.
O especialista destaca ainda que o aumento no custo de produção dos pescados tem sido diretamente afetado pela alta no peçonhento e da energia elétrica.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a inflação está acumulada nos últimos meses em 11,3%. Em abril do ano passado, o índice acumulado estava em 6,5%.
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