Desde seu lançamento em 2020, o Pix se consolidou como uma das principais formas de pagamento entre os brasileiros, desbancando operações como TED e DOC.
Assim, a ferramenta vem trazendo cada vez mais facilidade para o mercado financeiro. Entre as novidades mais recentes, agora temos o Pix parcelado, que permite que os consumidores façam as compras contando com a mesma segurança dos pagamentos à vista.
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No entanto, muitos se questionam qual modalidade vale mais a pena. Vale dizer que a disputa entre o Pix, TED e DOC foi relativamente fácil de resolver. Mas, a concorrência com o cartão de crédito pode ser um pouco mais acirrada, já que as duas opções possuem juros.
Em entrevista ao E Investidor, o CEO da Matera, Carlos Netto, pontua que a nova modalidade de parcelamento desenvolvido na intenção de ser mais estudado está sendo observado que os modelos necessários, porém, ele sinaliza que ainda é como o mercado irá formatar esses produtos.
“Quem tem cartão e pode comprar um produto por 10 parcelas de R$ 100 não vai querer pagar 10 parcelas de R$ 105 no Pix parcelado. Se o mercado lançar um produto que gere parcelas mais caras, isso vai servir apenas para o usuário que não tem cartão de crédito e aí, neste caso, não vai ser um baque. Mas há chance do Pix parcelar gerar parcelas com o mesmo valor das parcelas de um cartão de crédito e ainda gerar mais benefícios para o pagador, como mais quilômetros, por exemplo”, disse ele.
Instituições financeiras já estão aderindo o Pix parcelado
Apesar de o Banco Central ainda estar disponível no segundo semestre de 2021, alguns Bancos e carteiras digitais já suportam uma modalidade.
O Santander foi o primeiro entre os grandes para oferecer a opção de parcelamento por meio da funcionalidade chamada de “Divide o Pix”.
Para parcelar as compras, é necessário ter o valor disponível em conta ou um crédito no valor da transferência. Em seguida, você seleciona os dados de vencimento e a quantidade de parcelas, disponível em até 24 vezes.
Contudo, o valor para parcelamento é a partir de R$100 e o valor mínimo da parcela é R$5. Quanto aos juros, o banco cobra o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e 2,09% por mês com até 59 dias para começar a pagar.
Além disso, fintechs como Mercado Pago e PicPay, também suporta o parcelamento via Pix. No PicPay, você consegue parcelar as compras pelo “Pix com Cartão” em até 12 vezes. As taxas são de 3,99% por parcela.
Já no Mercado Pago, o parcelamento com o “QR Pix” só pode ser contratado por recursos que possui a linha comparando pessoal disponível. Nesses casos, é possível parcelar o valor em até 12x, com a cobrança de juros de 2,5% ao mês e IOF.
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Imagem: Leonidas Santana / Shutterstock.com