Um caso raro foi publicado pela revista Neuropsychologia e está surpreendendo pesquisar de todo o mundo. Uma mulher na casa dos 50 anos que nasceu sem o lobo temporal, esquerdo do cérebro responsável pelo processamento da linguagem, conseguiu se tornar bilíngue.
Um paciente foi denominado como EG para proteger sua identidade. Ela descobriu em 1987 que tinha um cérebro atípico. Ela tem um derrame quando ainda era um bebê.
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O intuito da pesquisa realizada pela neurocientista cognitiva Evelina Fedorenko e sua equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) era entender como o cérebro de EG reorganizou suas tarefas já que ele tinha perdido uma parte de sua massa.
Os pesquisadores usam uma ressonância magnética funcional para captar a atividade cerebral de EG enquanto ela realiza tarefas relacionadas a linguagem, como ler frases. Foi possível que sua capacidade linguística fosse sua para outra capacidade do cérebro.

“Se você pode remover metade de um cérebro e funcionar bem, isso sugere que há muitas partes em nossos cérebros típicos que são dispensáveis”, afirmou Fedorenko. “Aparentemente, há muitas coisas em nosso cérebro que são totalmente redundantes, o que é – em termos de engenharia – uma maneira muito boa de construir um sistema.”
O estudo afirmou que casos estes tendem a ser fortificados quando o incidente foi na infânciacomo no caso de EG, pois neste período a capacidade do sistema nervoso de se adaptar é mais forte e mais rápida.
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