Em um efeito da greve dos servidores do Banco Central, a autarquia adiou os prazos para as instituições financeiras se adequarem mais às regras ao recolhimento compulsório sobre a vista e os depósitos de proteção.
Segundo o BC, essas regras são apenas ajustes operacionais, mas exigem atualizações em sistemas, por isso é mais prudente adiar a efetivação “considerando a greve em curso”.
Em resolução na quarta-feira (13), o BC alterou quatro normas anteriores. De maneira geral adiamento do prazo e um mês de início das instituições financeiras para início de maio e início de maio para início de abril.
Aylton Gonçalves apenas, associado-sênior do escritório BBL Advogados, diz-se como normas buscadas consolidar ou revogar como padrão de determinação, sem impacto relevante no mercado.
“O impacto é mais operacional mesmo. O grande objetivo das normas abarcadas pela resolução é de consolidar as normas que tratam de recolhimento compulsório. Há umas antigas de busca de respeito às normas do BC, de atualização, já que muitas das normas reconhecidas são e não são mais medidas”, diz Gonçalves.
Reajuste de 26,3%
Os servidores do BC estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 1º, de busca de reajuste salarial em tempo financeiro de 26,3% (para compensar a 2019) e de gestão de carreira (medida que não tem impacto, segundo o sindicato).
Na quarta-feira (13), diversos veículos de comunicação publicaram que o governo decidiu conceder um reajuste de 5% a todos os servidores públicos temporários a partir de julhoem uma tentativa de debelar paralisações e padrões que já foram apresentados aos órgãos públicos.
Mas o presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, e de outras entidades, como a Unacon Sindical (que representa os servidores do Tesouro Nacional e da Controladoria-Geral da União), indicaram que o reajuste que deve ser proposto pelo governo é insuficiente.
“Se a proposta oficial for apenas 5% e mais nada da pauta não salarial, é insuficiente, vamos rejeitar e continuar greve”, afirmou Faiad.
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