O ministro das Finanças da RússiaAnton Siluanov, com inveja de uma carta ao ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedessolicitando “apoio do Brasil para prevenção de instituições governamentais e de defesa das instituições financeiras internacionais e fóruns multilaterais”.
O documento foi obtido pela agência de notícias Reuters. Oficialmente, a pasta disse não comentar o tema.
Segundo a Reuters, a carta não fazia menção à guerra na Ucrânia e era datada de 30 de março. Ela teria sido retransmitida ao ministro brasileiro pelo embaixador da Rússia em Brasília na quarta-feira (13/4).
A ajuda brasileira seria prestada no Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e G20 para combater o Ocidente como complicados pelo devido à guerra na Ucrânia.
“Nos bastidores, o trabalho está em andamento no FMI e no Banco Mundial para limitar ou expulsar a Rússia do processo de tomada de decisão”, escreveu Siluanov a Guedes.
“Vai passar por um período de dificuldade de economia e Como Estados Unidos e você sabe a Rússia definida pelos seus aliados russos”, disse o ministro.
Siluanov disse ainda que acredita que violam os princípios dos acordos de Bretton Woods, que criam o FMI e o Banco Mundial.
“Considerando a crise, a fim de enfrentarmos o futuro, a enfrentar os problemas atuais, a crise, a fim de enfrentarmos o futuro, a enfrentarmos uma ação em comum, que pode ser levada em consideração”, disse.
A Reuters consulte o secretário de Assuntos Econômicos Internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes, que indicou que Brasília gostaria que a Rússia continuasse nas organizações brasileiras em organismos multilaterais.
“Do ponto de vista do Brasil… manter o diálogo aberto é essencial”, disse. “Nossas pontes são os órgãos internacionais e nossas é que essas pontes precisam ser avaliadas.”
Neutralidade brasileira
O presidente Jair Bolsonaro (PL) viajou a Moscou em fevereiro, poucos dias antes do país comandado por Vladimir Putin invadindo um Ucrânia e dar início à guerra, que já dura 50 dias. Na ocasião, Bolsonaro disse ser “solidário” na Rússia.

Vladimir Putin e Jair Bolsonaro se encontraram em MoscouAlan Santos/PR

Jair Bolsonaro e Vladimir Putin seguirão juntos para o salão Ekaterina do KremlinAlan Santos/PR

Chefe do cerimonial da Presidência, diplomata Marcos Sperandio acompanhou o presidente Jair Bolsonaro durante encontro com o presidente russo, Vladimir PutinAlan Santos/Presidência da República

Chefe do cerimonial da Presidência, diplomata Marcos Sperandio acompanhou o presidente Jair Bolsonaro durante encontro com o presidente russo, Vladimir PutinAlan Santos/Presidência da República

Putin chegou a perguntar sobre a fachada que Bolsonaro recebeu durante a campanha presidencial em 2018Kremlin oficial

Bolsonaro realizou teste para COVID-19 pouco antes de se encontrar com o chefe de estado russo.Oficial Kremlin/PR
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Além de não condenar a invasão, o Brasil manteve posição neutra no conflito no Leste ao contrário da maior das nações ocidentais.
Na terça-feira (12/4), o presidente afirmou que o Brasil adota neutralidade e afirmou que essa decisão é justificada por negócios com o governo russo. O posicionamento, contudo, é crítico por especialistas e diplomatas, que acredita que deveria condenar a agressão militar proposta pelo governo de Vladimir Putin.
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