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A Pesquisa Nacional ISTOÉ Sensus realizada entre 8 e 11 de abril com 2.000 entrevistas em 24 estados e 108 municípios do país mostra a polarização das eleições presidenciais com Lula e Bolsonaro, e as dificuldades da 3ª via.
O ponto fundamental para se entender o atual cenário é o fato de que somente 25,9% da população acha que o Brasil está no rumo certo, enquanto para 59,8% o país está no rumo errado. Nos últimos 4 anos, a qualidade de vida melhorou para 29,6% e piorou para 49,1%. A inflação tem afetado a vida de 87,9% dos brasileiros. A corrupção é percebida como tendo aumentado no governo Bolsonaro em relação aos governos passados por 41,6%, contra 36,3% que acham que não. O governo Bolsonaro é positivamente avaliado por 27,7%, negativo para 44,8%. O desempenho pessoal de Bolsonaro é aprovado por 34,4%, enquanto 59,0% desaprovam o seu desempenho.
Neste cenário, no voto espontâneo Lula obtém 36,8%, Bolsonaro 25,2%, Ciro Gomes 2,7%, Doria 0,8%, André Janones 0,5%, Simone Tebet 0,2%, com 32,5% de indecisos, brancos e nulos.
No voto estimulado, Lula obtém 43,3%, Bolsonaro 28,8%, Ciro Gomes 6,3%, Doria 2,6%, André Janones 2,0%, Vera Lucia 1,1%, Simone Tebet 0,8%, com 14,9% de indecisos, brancos e nulos. Em votos válidos, Lula atinge 50,8%. Nas alternativas de 2º turno, Lula tem 53,1%, Bolsonaro 34,1%. A rejeição de Bolsonaro atinge 53,9%, Lula 37,9%, em disparidade nas percepções.
A 3ª via, tal qual hoje configurada, se esvai. Todos os candidatos da 3ª via somam 4,6% no voto espontâneo, e 11,5% no voto estimulado. Apenas 8,1% dos respondentes dizem que somente votariam em um candidato que não seja Lula nem Bolsonaro. 57,4% declaram já ter definido o voto e que não vão mais mudar
A chapa Lula e Alckmin ganha respaldo nas percepções do eleitorado. Dentro do atual processo de radicalização política, 62,8% acham hoje que é imprescindível a pacificação do país com a maior união entre partes opostas para o futuro desenvolvimento, 17,6% acham que não.
Os ataques contínuos de Bolsonaro ao sistema eleitoral e ao STF são de extrema preocupação. É difícil a situação eleitoral de Bolsonaro.
Ricardo Guedes é Ph.D. pela Universidade de Chicago e CEO da Sensus
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