O financiamento é uma forma única de comprar um imóvel para a maioria das pessoas. Esse caminho, porém, embute um custo extra que pode ser bastante salgado.
O crédito do crédito vem avançando em meio à alta dos princípios básicos da economia (Selic), que subiu pela nona vez seguida em seguida, indo a 11,75% ao custo.
Oitavo avanço consecutivo da Selic puxou os juros médios do crédito de taxas mínimas de cerca de 6% em meados de 2021 para cerca de 9% hoje.
Nesse cenário, um imóvel de R$ 700 mil, por exemplo, teria custo final de R$ 1.087 milhões, segundo simulação feita pela Kzas Krédito a pedido da CNN. Ou seja, o valor adicional seria de R$ 387 mil, considerando o que se paga de juros e seguro.
Os calculados com uma entrada de R$ 250 mil, taxa de 8,99% ao ano e um custo total de 9,71%.

Para quem o valor de entrada, portanto, tem um baixo de especialistas para esperar. Normalmente, a entrada mínima pelos financiamentos imobiliários com prazo de 30 anos é de 20% do valor do imóvel — mas quanto maior, melhor. Quanto menor o valor financiado, menor o montante sobre o qual os juros vão incidir.
Mas apesar do aumento do custo do financiamento, Roberto Nascimento, cofundador da Kzas Krédito, diz que pode valer a pena entrar em um financiamento agora porque o mercado imobiliário está em desaceleração. “Tem imóvel em bom preço neste momento justamente porque com os juros pode alto a demanda e o comprador encontrar oportunidades”.
FipeZap, que médio o preço de imóveis à venda nas principais capitais dos imóveis, subiu 6,10% em 12 meses até, enquanto a expectativa para a inflação é de 10,69%.
Se de fato um imóvel a um preço também voltará a negociar o financiamento agora, a possibilidade de pedir a portabilidade de ou as negociações com o banco futuramente, compradora voltará a recorrer a financiamento agora, compradora ou a negociar com o banco futuramente, compradora a cair. A perspectiva de economistas é que a taxa Selic caia para cerca de 9% em 2023.
Nascimento ressalta, porém, que com os juros altos o valor de entrada necessária sobe também. “Uma pessoa que tem renda de R$ 10 mil, com taxa de juros de 6%, renda de um valor maior antes. Agora, com a taxa em 11,75%, a entrada mínima de 20% sobe também, porque o valor final do financiamento aumenta”.
*Colaborou Ligia Tuon, do CNN Brasil Business
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