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A variante XE do coronavírus é até 20,9% mais transmissível do que a versão anterior da Ômicron — responsável pelo aumento do número de casos da Covid-19 em parte da Europa e da Ásia, na primeira quinzena de março —, segundo dados da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), divulgados nessa sexta-feira (8/4).
De acordo com o boletim de monitoramento epidemiológico da agência britânica, o maior potencial de transmissibilidade foi observado nas últimas três semanas, mas o número deve ser visto com cautela. São necessários mais dados para estabelecer a vantagem de transmissão da nova subvariante.

Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundoGetty Images

Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúdeAndriy Onufriyenko/ Getty Images

Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você amaPixabay

Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga — apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condiçõesHinterhaus Productions/ Getty Images

Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírusPaul Bradbury/Getty Images

Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e ÔmicronDjelicS/ Getty Images

Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir. Apesar de menos comuns na Ômicron, esses sintomas podem aparecer quando acompanhados por outros sinais da infecção viral, como complicações gastrointestinais, dor de garganta ou perda de paladar e olfatoboonchai wedmakawand/ Getty Images
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O primeiro caso de infecção relacionado à variante foi descoberto em 19 de janeiro, no Reino Unido. Até a última terça-feira (5/5) o país havia registrado 1.125 casos de Covid relacionados à XE, menos de 1% do total de amostras sequenciadas este ano.
“Ainda não pode ser interpretado como uma estimativa de vantagem de crescimento para o recombinante”, informou a UKHSA.
A XE é uma recombinação de duas linhagens da variante Ômicron, a BA.1 (original) e a BA.2. Variantes recombinantes surgem quando uma pessoa é infectada por duas cepas de vírus ao mesmo tempo, e as células se replicam juntas, formando uma nova versão viral.
Primeiro caso no Brasil
O Brasil registrou o primeiro caso da subvariante XE esta semana. O paciente é um morador da capital paulista, de 39 anos. Segundo laudo divulgado, ele teve os primeiros sintomas da doença em 17 de fevereiro e teve a amostra do vírus coletada em 7 de março.
O paciente, que tem o esquema vacinal completo, apresentou sintomas leves, como coriza, distúrbios de olfato e paladar, dor de cabeça, tosse, febre e dor de garganta.
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