O presidente ir Bolsonaro anunciou na quarta-feira (6) o fim da bandeira já na hídrica, a partir de setembro do ano passado, e a volta da bandeira verde no prazo ao esperado (as trocas de bandeiras geralmente no fim do mês).
O governo estima que as contas de luz terão uma redução de preço com cerca de 20% sem o fim da taxa extra, que paga o funcionamento das usinas termoelétricas (mais caras e mais poluentes). A medida deve levar também a uma desaceleração da inflação em maio.
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Mas especialistas ouvidos pelo Estadão Declaração que a queda deve ser diluída com os reajustes dos distribuidores como que serão anunciados ao longo deste ano. A PSR, maior consultoria de energia do país, estima que esses reajustes serão de 15% em média, a redução na conta da luz dos consumidores consumidores deverá ser de 6,5% na prática.
Crise hídrica
Anu, a bandeira para evitar a prevenção da crise hídrica em agosto. Ela resulta em uma cobrança adicional de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Na ocasião, os reservatórios estavam quase vazios. Mas a partir de outubro choveu o suficiente para garantir a recuperação dos reservatórios, e o governo pode encerrar uma cobrança.
“Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, enfrentar mais esse desafio e a falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados”, escreveu o presidente no Twitter.
Desde o mês passado, Bolsonaro — que concorre à reeleição — já indicava em entrevistas e na sua live semanal a mudança da bandeira tarifária, chegando a dizer que o modelo atual “mete a mão no bolso do consumidor”.
Mudança na bandeira tarifária
Mas a previsão era que a tarifa de abril estava próxima nos últimos meses, e o governo do governo já estava em operação. A dúvida do mercado era se haveria ou um escalonamento na mudança da bandeira tarifária.
Para Gustavo Carvalho, gerente de preços e estudos de mercado da consultoria Thymos Energia, a cobrança mais cara já pode ter suspenso há alguns meses, o cenário positivo em relação às chuvas.
“O propósito das bandeiras tarifárias é sinalizar o custo do despacho térmico. Como o custo agora é menor, não faz sentido manter uma bandeira”, afirma Carvalho. Ele, no entanto, estima que a bandeira amarela deve ser acionada em julho, agosto e setembro.
O sistema de bandeiras foi criado em 2015, e as cores verde, amarela ou vermelha indicam se provavelmente ou não extra nas contas de contas (eo cobrança do valor a ser cobrado). Diante da falta, o governo foi obrigado a começar a chuva vermelha2 e, posteriormente, a bandeira a seguir hídrica.
Queda de inflação em maio
O fim da bandeira extraordinária deve levar a uma desaceleração da inflação em maio. “A mudança vai trazer uma redução destacada no preço da energia elétrica e um efeito negativo grande na inflação média, que pode até ser negativo na inflação média. A previsão é de um IPCA médio de -0,20% em maio”, afirma o economista André Braz, do Ibre-FGV.
“É um efeito diferente, as cidades vão registrar o movimento ao mesmo tempo, diferente dos reajustes das distribuidoras, que acontecem em dados nacionais”, o destacado economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV).
Em 2021, a economia foi impactada pelos sucessivos aumentos na conta de luz. A criação do marco extraordinário e outras medidas com custos bilionários adotados pelo governo foram responsáveis por os preços da energia, que fecharam 2021 com alta 21,21%.
Para o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, redução na energia tem impactos positivos na inflação e o dólar pode ajudar a fazer com que os preços desacelerem em maio, mas esse é um movimento pontual. “É tirar um mês que vem, mas não é suficiente para a trajetória de alta sendo observada nos últimos”.
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