O daltonismo é um dos tipos mais famosos de deficiência que podem acometer os olhos, e ao mesmo tempo mais desconhecido. Isso porque a maioria das pessoas já ouviu falar mas não sabe bem do que se fala.
Também conhecida como discromatopsia, ela é uma perturbação da percepção visual. Ela se caracteriza pela capacidade de diferenciar alguns núcleos. geralmente, quem sofre de daltonismo não consegue entender o que é verde e o que é vermelho, quando olha para as cores. Mas também existem casos em que as pessoas veem as cores em uma tonalidade mais fraca.
Em sua maioria, é um problema genético, embora também seja o resultado de alguma lesão nos olhos ou uma lesão neurológica. O daltonismo pode dificultar o aprendizado de quem sofre e também a execução de atividades rotineiras, como comprar frutas, escolher e até mesmo atravessar o sinal.
Por ser uma deficiência relativamente comum, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela afeta 350 milhões de pessoas no mundo. Essa quantidade é um pouco maior do que a população dos Estados Unidos. A probabilidade de uma pessoa ser daltônica é de 1 em 12 pessoas entre homens, e de 1 em 200 entre as mulheres.
Daltonismo

Clínica Oftalmed
Embora o daltonismo seja uma coisa comum, isso não quer dizer que todos que o possuem enxergam da mesma forma. Até porque, essa condição apresenta suas variações.
Provavelmente, ser humano enxerga como núcleos verdes e azuis e suas outras vermelhas, outras. Já para os daônicos, esses núcleos são alterados ou então estão ausentes.
Em sua maioria, aproximadamente 80% dos casos, os daltônicos uma dificuldade maior em diferente os tons de verde e vermelho. Mesmo sendo tão comum, eles podem ter dificuldades com os tons de azul e amarelo. Em casos mais raros, eles podem enxergar somente tons de preto, branco e cinza.
“A visão dessas últimas é classificada como monocromática acromática, sendo rara”, explicada por Minoru Fujii, oftalmologista do Hospital Cema, em São Paulo.
Além disso, Fuji especificou que os outros daltônicos estão distribuídos entre romatas, aqueles que não conseguem uma das três núcleos primários, e tricomatas anômalos, os que possuem todos os receptores de cor, mas um deles tem mudanças.
Tipos

Lenscope
Outro ponto é que o daltonismo pode ser dividido em três tipos de deficiência. Ele pode ser parcial, protanomalia, deuteranomalia e tritanomalia; ou total, protanopia, deuteranopia e tritanopia.
No primeiro tipo, a cor que sofre mais é o vermelho e ela pode ser enxergada desbotada, alterada ou sem pigmento. Nesse caso, o tom da cor fica puxado para o marrom, cinza ou verde. O efeito da protanopia ou protanomalia, em partes, se parece com o da segunda deficiência.
Já na deuteranomalia ou deuteranopia, as pessoas veem como núcleos pendentes para o marrom e o verde é o mais difícil de ser visto. O terceiro tipo de daltonismo é aquele que muda os tons de azul e amarelo. Nele, enquanto o azul pode ficar parecido com o verde ou até mesmo bege, o amarelo uma aparência de rosa claro ou violeta. Além disso, nesse caso, o laranja não é identificado.
Origem

Dráuzio Varela
Na maioria das vezes, o daltonismo é genético. Por isso, ele é uma anomalia que é hereditária e associada com uma disfunção cromossômica.
“Além de determinar o sexo na espécie humana, os cromossomos sexuais X e podem conter genes com variantes patogênicas que codificam doenças, sendo o dalismo ligado ao cromossomo X”, explica Marina Ciongoli, of BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo .
Por isso, o daltonismo é passado de um ou dos dois pais para seus filhos. Essa aplicação destina-se a células visuais chamadas cones que são responsáveis pela visão diurna como núcleos. Os cones podem estar presentes, mas com alterações, ou em quantidade insuficiente e até ausentes.
Cura

Melarossa
Identificar se uma pessoa é ou não é fácil e, normalmente, acontece quando um criança tem uma dificuldade grande em identificar como núcleos, ou então elas veem uma cor diferente do que a maioria.
reservado, a cura para o daltonismo ainda não foi encontrada. Entretanto, hoje em dia já existem lentes com filtro de cor que podem aliviar um pouco a percepção dos daltônicos, mas elas não devem ser usadas apenas para todos os casos e não devem ser usadas apenas com indicação médica.
Fonte: UOL
Imagens: Clínica Oftalmed, Lenscope, Dráuzio Varela, Melarossa
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