O Brasil registrou 5,2 milhões de consumidores adimplentes em fevereiro, na Serasa6. Essa marca não era atingida em maio de 2020, no início da pandemia de Covid-19. Esses cidadãos têm R$ 263,4 bilhões em dívidas negativas (em atraso).
Apenas em fevereiro, o número de inadimplentes subiu 0,54%. Cada brasileiro deve, em média, R$ 4.042,08. A estatística se baseia no fato de que cada número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) tem, em média, 3,4 dívidas ativas.
Em relação ao perfil dos homens inadimplentes, os representam 50,2% dos devedores, contra 49,8% das mulheres. Na divisão por faixa etária, a maior parte tem entre 26 e 40 anos de idade (35,3%), seguida pela faixa de 41 a 60 anos de idade (34,9%).
Evolução
O total de consumidores inadimplentes vinha caindo desde abril de 2021, mas está em alta contínua desde outubro ano passado. De acordo com a Serasa, como os mais recentes na taxa de juros, encarece o crédito, eo desemprego ainda elevado, são as principais causas para o aumento da inadimplência.
A queda na renda média do trabalhador também afeta o pagamento das dívidas. Mesmo com uma recuperação gradual do mercado de trabalho nos últimos meses, grande parte das pessoas estão encontrando empregos que pagam menos que o anterior, ou que aumentam a dificuldade em quitar débitos em atraso.
Entre os tipos de dívidas em situação de adimplência em fevereiro, segundo a Serasa, 28,6% vêm de débitos com o cartão de crédito. Em lugar, estão as dívidas com contas domésticas (água, luz e gás), que responde por 23,2%. Em terceiro lugar, estão os gastos sem comércio, que totalizam 12,5%.
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