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Rio de Janeiro – Cauã da Silva dos Santos, de 17 anos, iria disputar um campeonato importante de luta livre nesse domingo (10/4), mas seu sonho foi interrompido na última segunda-feira (4/4). Ele foi morto por uma bala de fuzil no peito e teve o corpo jogado em um valão em Cordovil, comunidade onde morava, na zona norte do Rio.
Cauã era lutador de jiu-jítsu, faixa laranja de luta livre esportiva e um dos melhores da equipe, segundo seu treinador. Com grande potencial de se tornar um atleta profissional, o adolescente tinha troféu de vice pela Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Olímpico (CBJJO) e era campeão do circuito leopoldinense de luta livre esportiva.

Cauã da Silva dos Santos, 17, foi baleado, morto e teve o corpo jogado em um valão em Cordovil, zona norte do RioReprodução/ Redes Sociais

Família diz que o jovem foi morto por policiais militaresReprodução/ Redes Sociais

Cauã era lutador de jiu-jítsu, luta livre e trabalhava em um ferro-velhoReprodução/ Redes Sociais

Laudo de Cauã da Silva dos Santos,17, mostra fragmento de fuzil em corpo de adolescente Reprodução/ Arquivo Pessoal

Segundo a família, ele não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade da região Reprodução/ Redes Sociais

Cauã da Silva dos Santos,17, foi morto e jogado em valão por PMs, segundo famíliaReprodução/ Arquivo Pessoal

Ônibus incendiado durante protesto em Cordovil, após a morte de Cauã da Silva dos Santos, de 17 anosReprodução/ Redes Sociais
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“Ele era um dos melhores atletas que eu tinha. Era uma revelação total, tinha um futuro promissor. Um menino que, além de bom atleta, era muito disciplinado e um dos mais divertidos da equipe”, disse ao Metrópoles o treinador, que preferiu não ser identificado por medo de represálias.
O adolescente estava inscrito para disputar pela primeira vez o World Championship 2022, pela Confederação Brasileira de Luta Livre Esportiva (CBLLE), nesse fim de semana, no velódromo da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
“Ele era uma joia, uma pedra preciosa que nós tínhamos na equipe e estava sendo lapidada. Cauã era um dos que tinham potencial para se tornar um atleta profissional. Ele estava despontando, era dedicado, esforçado e queria aprender cada vez mais”, disse o treinador.
Parentes acusam policiais militares de serem os responsáveis pela morte do adolescente, enterrado na tarde dessa quarta-feira (6/4). Ele foi baleado no peito ao deixar uma festa para crianças na comunidade, organizada pelo projeto social do qual fazia parte. Segundo a família, o adolescente não tinha envolvimento com o tráfico.
Após ser atingido, ele foi jogado no valão por agentes, segundo a família. Cauã acabou resgatado por moradores, foi levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas já chegou sem vida.
“Todas as nossas crianças estão muito abaladas e chorosas com essa perda. Estamos muito abalados com tudo isso”, completou o professor.
Uma perícia realizada pela Polícia Civil identificou fragmento de uma bala de fuzil alojado no corpo do adolescente. O projétil foi encontrado solto entre o pulmão e a caixa torácica, na cavidade pleural esquerda, altura da costela. A bala pode ter ricocheteado.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso. Em nota, informou que testemunhas serão ouvidas e diligências estão sendo realizadas para esclarecer todos os fatos.
Já a Polícia Militar afirmou que os agentes envolvidos na morte de Cauã da Silva foram afastados das ruas, tiveram suas armas recolhidas e foram ouvidos pela DH da Capital e pela 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).
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