UMA renda média dos brasileiros teve queda histórica em 2021. Nas regiões metropolitanas, o índice foi de R$ 1.378,35 no 4º trimestre de 2021, o pior nível desde 2012. Os dados fazem parte de um levantamento do Observatório das Metrópolesem parceria com a Pontífice Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), divulgado nesta quinta-feira (7/4).
O estudo também mostra que a renda média do trabalho dos 40% mais pobres da população teve um aumento. Em 2020, o valor era de R$ 195. Em 2021, a quantidade aumentou para R$ 239.
Apesar da melhora no rendimento dos mais pobres, o estudo ressalta que o grupo ainda não conseguiu recuperar a renda em relação ao período anterior ao início da pandemia. O índice atual é 8,9% menor ao início de 2020.
Além disso, os dados mostram que, em 2020, o grupo dos 10% mais ricos do país tinha renda média de R$ 6.917. No ano seguinte, o valor caiu para R$ 6.424.
O pesquisador do Observatório Metrópoles e Coordenador do Estudo, E o Mais Pobre de Referência de um terço da renda prazo após o início da pandemia. Mais ricos, no primeiro nível sanitário, não significativo dos rendimentos no primeiro ano crise.
A situação pode ser explicada pela atuação dos mais pobres no mercado informal de trabalho. “No auge da pandemia, os diversos níveis de governo tomaram uma série de medidas. Portanto, estes 40% que chegaram em casa sem resolução acabam sendo tãocorridos pelo auxílio emergencial”, aponta o estudo.
Por outro, os ricos ocupações de proteção social e manter a renda no primeiro ano da crise. Após a melhoria da informação e a melhoria do ambiente, as mais ocupadas são as ocupações.
“Os segmentos mais baixos foram os mais atingidos, porém, a possibilidade de reincorporar ao mercado de trabalho em atividades informais é mais fácil do que na atividade formal. A possibilidade de montar uma banca de trabalho veio, que é uma contratação de serviços assinada onde não existe carteira de trabalho formal, é muito diferente com o contrato que um trabalho exige”, explicou Marcelo Gomes Ribeiro, pesquisador do Observatório.

Consequências
O estudo também aponta que um dos grupos mais pela crise é o das crianças “Quanto mais tempo fica nessa situação, maior a vulnerabilidade”, aponta a pesquisa.
Em 2021, 26,7% das crianças de até 5 anos de idade viviam em casas com rendimentos inferiores a 1/4 do salário mínimo. No auge da pandemia, o percentual passou para 32,2%. Em 2013, o índice era de 19%, ou o menor valor da série histórica.
O dado mais recente mostra que 1,6 milhões de crianças vivem nessa situação nas regiões metropolitanas. O número é maior que o da população total das cidades de Natal, João Pessoa, Maceió e Florianópolis.
“Os dados são muito preocupantes. Estudos, que mostram a vulnerabilidade econômica na primeira infância, o desenvolvimento cognitivo, o aprendizado e, consequentemente, o rendimento escolar. No longo prazo, estamos falando de barreiras à expansão do capital humano no país e, portanto, ao crescimento econômico sustentado”, pontuou Ribeiro.
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