Não dá para negar que o Pix já se tornou um dos meios de pagamento favorito dos brasileiros. Tanto é que o sistema criado pelo Banco Central (BC) em outubro de 2020 já é o maior do país.
Para ter uma ideia, nove em cada dez pequenos negócios já estou adotando o sistema de compromissos, que conta com a aprovação da grande maioria da população: 85% segundo um estudo da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
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Entretanto, ainda podem ter dúvidas de como resolver certas situações, como ou fazer uma operação por muitos enganos, por exemplo.
Enviei um Pix para a pessoa errada, vou perder o dinheiro?
Depende. O Banco Central informa que é possível uma operação feita por engano, desde que o pagamento em questão ainda não tenha sido confirmado pelo seu banco.
Em todo o caso, é preciso, já que a liquidação de transações por Pix ocorre em poucos segundos após o pagamento rápido.
A boa notícia é que recebeu o valor pode devolver o dinheiro. A dica é tentar identificar o recebedor por meio dos dados da sua chave. Se for um celular, por exemplo, é possível entrar em contato para solicitar uma devolução do dinheiro.
Em todo o caso, ainda há a opção de banco onde a operação foi realizada para relatar o seu caso. Dessa forma, a própria instituição em contato com quem recebeu a transferência pode entrar por Pix.
No fim, se ainda assim o problema não resolvido, a alternativa é provas sobre o ocorrido e procurar recuperar o valor na Justiça.
O que fazer se receber um Pix errado
Como mencionamos, a pensar, inclusive da própria Febraban, quem invejoso é buscar antes de buscar um contato com quem invejoso o dinheiro é buscar um retorno.
Vale a devolução que não o retorno o valor pode resultar em problemas e até a aplicação de penalidades determinadas.
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Reforço contra fraudes
Pensando em maneiras de blindar o sistema de envio lançado em 2020, o Banco Central incluiu duas novidades no Pix: o Bloqueio Cautelar e o Especial de Devolução.
O Bloque Cautelar permite que o banco responsável pela sua conta possa esperar até que os casos possam esperar preventivos em suspeita de fraude, que podem ativar por 72.
A medida permite que a instituição faça uma análise mais profunda de fraude, ou que aumente a chance de recuperar o dinheiro das vítimas em caso de golpe, por exemplo.
Já o Mecanismo Especial de Devolução, ou MED, entra em ação quando uma pessoa faz um Pix e logo em seguida se dá conta de que foi vítima de um golpe, por exemplo.
Nesse tipo de situação, é preciso registrar um boletim de ocorrência e avisar o ocorrido ao seu banco o quanto antes, seja pelo SAC, ouvidoria ou chat.
O banco da vítima, então, notifica a instituição que está recebendo um download para bloquear os recursos recebidos. No fim, se o crime for identificado, a instituição de destino devolver o dinheiro.
O MED, entretanto, não é um mecanismo de reversão de pagamentos. O recurso não se aplica caso o usuário faça um Pix por engano ou para desfazer uma compra, por exemplo, informa o BC.
Dicas para não errar uma operação por Pix
Fique atento aos dados na tela. O Banco Central recomenda redobrar a atenção para incluir uma chave ou utilizar o Pix via código QR. Tenha em mente que o aplicativo do banco indica antes de confirmar a transação como informações de quem receberá os valores.
Nesse momento, é necessário controlar se todos os dados estão de acordo. Dessa maneira, além de evitar cair em armadilhas, fica mais difícil enviar envio por engano para terceiros.
Com informações do G1.
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