
Notas de reais e dólares
Por José de Castro
SÃO PAULO Reuters) – Como condições muito maiores ainda não justificariam um dólar dos 5 reais, ea parte média acima da curva de poder poderá ser um beneficiário maiorda caso o Banco Central poderá parar de subir a Selic na próxima reunião do Copom, disse Bruno Capusso, diretor de tesouraria do Banco Fator.
Segundo ele, depois do forte fluxo para a renda variável no começo do ano –que explica parte da queda do dólar no período–, a possibilidade de nova fase com o fim do ciclo de aperto dos juros deve abrir espaço para ingressos mais direcionados à renda fixa, sobretudo pelo diferencial de taxa mais alto a favor dos títulos brasileiros.
Porém, Capusso não espera para os títulos a enxurrada de dinheiro vista no começo do ano para uma bolsa.
“Acho de fluxo razoável, principalmente para os títulos de renda longa, mas a materialização deve ocorrer de maneira mais distribuída no tempo”, afirmou o executivo, citando a falta de perspectiva do fim da guerra na Ucrânia e incertezas relacionadas às no Brasil podem atrasar a vinda desses recursos.
Os rumores da política definida serão direcionados para definir esse cenário. O Copom se reúne nos próximos dias 3 e 4 de maio para voltar a deliberar sobre a taxa Selic, num momento em que o mercado discute o termo do ciclo de aperto dos juros.
“Se o Banco Central conseguir colocar na prática o plano de reunião de parar na próxima, acho que a parte média da curva é onde tem mais para cair. Acho que esse vai ser o gatilho para a (inclinação) curva voltar a positiva do meio para janeiro”, afirmou o tesoureiro, atenção para provavelmente de baixa mais elevada nos DIs 2024 e janeiro de 2025.
No caso do dólar, Capusso avaliou que a moeda não teria muito mais o que cair abaixo da faixa entre 4,50 reais e 4,60 reais. “Temos o diferencial de juros e o fluxo para commodities, mas a gente também tem eleição, tem o fiscal. Há ali dos lados, e pelo nosso horizonte relevante de informação, duas forças equilibram ali no 4,60 reais, 4,50 reais”, disse.
Depois de uma longa série de quedas que derrubou a cotação para cerca de 4,60 reais na segunda-feira, mínimos em dois anos, o dólar engatou uma recuperação e já sobe 3,2% desde então, chegando a 4,76 reais na máxima desta quinta-feira.
“Mas, do mesmo jeito, não vejo muito espaço para o dólar ir muito acima de 5 reais, não, com o ano de eleição.”
(edição de Isabel Versiani)
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