Alta de juros nos EUA dificuldade redução da Selic no Brasil, diz economista

O Sistema de reserva Federalbanco central dos Estados Unidosdeve aumentar como taxas de juros de forma agressiva, com altas de meio ponto percentual.

O Alexandre Chaia, que é professor de Finanças do Insper, na CNN Rádio, disse que o movimento é esperado pelo mercado, já que este é um “remédio amargo que todos os bancos centrais do mundo econômico tomam em períodos de tempo de espera” imposto.”

“Os EUA têm o maior ciclo inflacionário desde a crise do petróleoque aconteceu quase 50 anos atrás”, completou.

Segundo o economista haverá, um controle de preços, mas não de modo artificial.

“Não será com congelamento, mas, sim, pela incapacidade de as pessoas consumirem, já que vai ficar mais caro, dessa forma, vai reduzir o consumo e aumentar a oferta, para que os preços caiam.”

A decisão do Fed atingirá o Brasil, na avaliação de Alexandre, assim como a Europa e Ásia também. Isso porque, desde a crise do petróleo nos anos 70, o mundo se tornou mais integrado.

“Essa subida dos juros deve dificultar o Banco Central de reduzir a taxa de juros mais rapidamente. A expectativa de taxa de câmbio de 12% que está agora na faixa de 12%, se o F. dos juros aqui.”