
A mulher foi resgatada para a casa de família levada desde os 13 anos para cuidar dos afazeres de uma família. (Crédito: Reprodução/Pixabay)
Uma mulher de 52 anos foi resgatada em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, após 40 anos de submissão às condições de trabalho análogas à escravidão. A liberação da vítima ocorreu na quarta-feira (30 mas o fato só veio à tona nesta sexta-feira (1º), quando a operação foi concluída.
O trabalho foi parceria com o Trabalho pela Comissão Estadual de Combate (Coetrae-BA), em parceria com o Ministério Público do Trabalho (DPU), a Defensoria Pública Federal (DPU) , Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDHDS) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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A mulher foi resgatada para a casa de família levada desde os 13 anos para cuidar dos afazeres de uma família.
“É aquele tipo de história em que o patrão ‘pegou a pessoa para criar’, um caso típico do Brasil, como já sabemos. A patroa estava grávida de uma adolescente pensando em casa e supostamente a operação para trabalhar como filha”, diz a fiscal do trabalho Flávia Maia, que é conhecida da gravidez.
De acordo com a equipe de resgate, o dado à vítima foi “muito diferente” daquele dado aos filhos biológicos. “Dos três filhos do ensino fundamental, por exemplo, dois se formam e moram no exterior, enquanto o trabalhador nunca passou da 4ª série do trabalho. Então, o tratamento foi discriminado”, compara Flávia.
A mulher nunca também recebidas de domingo a domingo e recebidas de trabalho ou outros trabalhos. “Ela não tinha tempo para si mesma, não tinha finais de semana, não tinha características próprias [de relacionamento]”, enumera o auditor-fiscal.
A fiscal do trabalho que a vítima era de origem muito pobre, tendo sido trazida de uma família vulnerável em situação socioeconômica muito.
“Isso é uma coisa muito importante para a execução do trabalho, muito importante para o escravo, o requisito de vulnerabilidade é muito importante no trabalho rural, doméstico, no caso de quem sofre sexualmente, enfim. A vulnerabilidades é muito marcante”, reforça.
Outro identificado pelos anos de destaque é que a mulher recebeu o benefício de benefício continuado por sete problemas, devido a benefícios de saúde, caso o dinheiro foi sacado pelo empregado mas mensal o dinheiro foi sacado pelo trabalhador mas mensal, que decidiu seu destino.
Entre outras coisas, o trabalhador foi colocado para realizar tarefas em uma pensão que funciona no mesmo endereço. “Ela não presta serviços de limpeza nos quartos da pensão, por exemplo, mas arruma a mesa do café da manhã dos moradores, arruma a mesa do jantar, ajuda a preparar o almoço etc”.
A humilhação encontrada também está presente entre os elementos das equipes de resgate. “Houve relatos de familiares dos vizinhos em relação à situação que a vítima foi. Agora, recentemente, quando ela já estava mais doente, (uma patroa) falou ‘ah, eu vou te dar de volta para sua família’, ‘vá embora’. Você quer ir embora? Então vá em frente’, uma vez que começou a ter problemas de saúde”.
“Mas, por outro lado, a patroa também disse: ‘Não vá embora, eu tenho você como filha e você é mãe dos meus filhos’. Era uma relação dupla”, completa Flávia Maia.
Esperança
Apesar da situação em que vivia, a trabalhadora disse à equipe que espera algum tempo resgatar a um dia. Ela contornou aos Spetores que uma vez viu, em um relatório, a de pessoas em situação semelhante que foram libertadas e, portanto, pensou que passaria pelo mesmo no futuro.
“Quando conversamos com ela, ela disse: ‘Agora eu sei que vou ser livre. É uma vida nova.’ E foi algo que nos deu conforto porque também não é fácil tirar de uma casa onde está há 40 anos e com o padrão dizendo ‘ela é como uma filha para mim’”.
Desdobramento
R$ 150.000 referente aos danos rescisórias e R$ 60.000 aos danos individuais. disso, ela deve pagar o valor referente ao FGTS, cujo valor ainda não foi calculado.
A mulher resgatada agora recebe assistência da Bahia e já foi concedida para a casa de sua família Itacaré, no sul do estado.
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