Considere o “primo” dos fundos imobiliários, os Fiagros têm do espaço nas carteiras e, os beneficiários mais investidos pela facilidade dos juros, ganham dos mais dinheiro uma distribuição de dividendos.
O tema foi destaque na edição desta terça-feira (5) do Liga FIFAque teve a apresentação de Maria Fernanda Violatti, analista da XP, Thiago Otuki, economica do Clube FII, e Wellington Carvalho, repórter de fundos imobiliários do moeda de informaçãoO programa contorno também conta com a participação de Gustavo Germano, sócio da área de agronegócio da Riza.
Desde que foi aprovado no meio do ano passado a Lei 14.130, que dá isenção de imposto de renda (IR) para pessoa física nos ganhos obtidos nesta categoria de investimento, Gestores têm acelerado o lançamento de Fiagros, que já somam 30 em negociação na B3, de acordo com levantamento da Economática.
Para Maria Fernanda, o Fiagro é uma boa opção para quem deseja diversificar portfólio com ativos de um segmento que sempre foi bastante restrito aos pequenos investidores.
Atualmente, os Fiagros estão focados principalmente no investimento em certificados de recebíveis do agronegócio (CRA), títulos atrelados a índices de inflação e à taxa DI (depósitos interbancários), que acompanha a empresa da taxa básica de juros da economia atual ano.
Para Germano, a faz sentido total em um momento de estratégia pelos retornos e prova disso, segundo ele, é o dividendo que tem sido distribuído atualmente.
“A grande maioria vem pagando divisões acima de 1% ao mês líquido para oinvestidor”, afirma. “Além disso, ainda há um bom potencial de valorização visto que a Selic subiu recentemente e a perspectiva é que continua subindo”, em projeto.
De acordo com o último relatório Focus, do Banco Central, o mercado financeiro trabalha com uma Selic de 13% no final de 2022 e de 9%, 2023 Autoridade Monetária.
“Com certeza é um bom momento para investir em Fiagro, especialmente os que são atrelados ao CDI”, sugere Germano.
Como avaliar um Fiagro
De forma geral, Otuki afirma que uma análise de um Fiagro é bem parecido com um fundo imobiliário especialmente para um FII de recebíveis.
“É claro, tem de começar a aprender um pouco da dinâmica do agronegócio, mas a lógica, de fato, é bem parecido com os fundos parecidos”, diz a economia do Clube FII.
Germano, da Riza, concorda e dá atenção aos pontos como os CRAs do fundo, quais são os nomes por trás dos títulos e como garantias dos papéis. A localização dos desenvolvedores também pode ser importante, afirma o gestor.
“O oeste da Bahia, Mato Grosso, as cidades goianas de Rio Verde e Jataí, sul do Maranhão e noroeste do Pará são consideradas ótimas para o agronegócio”, sinalização.
Maria Fernanda também sugere atenção ao histórico e qualidade do tempo de gestão, que será responsável pelas escolhas dos CRAs presentes no portfólio da Fiagro.
Corporação Fiagro
Além do patamar atual de divisão, Germano aponta a capacidade de pulverização dos Fiags como uma das grandes vantagens do produto.
“O agronegócio é gigante em termos de culturas eoinvestidor de Fiagro consegue estar diversificado em soja brasileiro, milho, algodão, pecuária e muito mais detalhado”. “Obviamente, há o risco das mercadorias e do clima, mas com a diversificação do portfólio, é possível mitigar os riscos do patrimônio”.
Ele lembra ainda que, diferentemente dos fundos imobiliários, o Fiagro não tem a obrigação de distribuição de 95% dos lucros no semestre, dando mais liberdade ao gestor.
produtos moeda de informaçãoo Liga FIFA vai ao ar todas as terças-feiras, 19h, no canal do InfoMoney no Youtube. Você também pode rever todas as edições do programa.
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