Histórias, “causos”, balelas, invencionices ou, simplesmente, mentiras. Celebradas no dia de hoje — 1º de abril —, elas foram contadas durante toda a história da humanidade. Em excesso, indicam transtornos psicológicos graves, além de podem causar consequências para quem contata. Mas hoje, Dia da Mentira, Dia dos Tolos ou Dia dos Bobos, elas são aceitas e até celebradas.
UMA tradição de 1º de abril remonta à instituição do Calendário Gregoriano, que substituiu o Calendário Juliano pela determinação do Concílio de Trento (conselho ecumênico da Igreja Católica). O Gregoriano divide o ano em quatro estações distribuídas ao longo de 12 meses, ou 365 dias, de acordo com o movimento da Terra em relação ao Sol Calendário e estabelecimento do primeiro dia do ano em 1º de janeiro.
Com a instituição do novo calendário pelo papa Gregório IX, em 1582, historiadores contam que parte da população se revoltou contra a medida e se mudou de janeiro como o 1º início do ano. Zombados pelo resto da população, os resistentes às mudanças eram convocados para as festas e comemorações existentes no 1º de abril. Nascia assim a tradição de zombaria e de pregação de peças.
Há também relatos históricos que relacionam a festival de Hilária romana no período anterior ao nascimento de Cristo — celebra o equinócio à deusa Cibele, a “Mãe dos Deuses aspectos de março”, que uma festa em uma data reunia das deusas gregas Gaia, Reia e Deméter.
Brasil, a tradição em sua primeira edição foi publicada no 1822 o noticiário mineiro “A história em sua primeira edição foi publicada”, que trazia em sua morte de Dom Pedro I na capa foi publicada justamente em 1º.
Mentiras históricas
Mas não são apenas as pessoas que contam mentiras no 1º de abril. Empresas entendem o potencial de marketing e a oportunidade de engajamento das “pegadinhas” para aumentar a visibilidade no mercado e acontecer, desde o século passado, a realizar-se.
Entre as mais conhecidas amostras do Reino Unido a uma emissora pública BBC, que afirmaram peças pregadas no público a década de 30. nacional mais famoso do mundo e símbolo — por um balcão digital.
A verdade, veiculada em 1980, ainda prometeu que a primeira pessoa a ligar para o rádio ganharia os ponteiros antigos do grande relógio como lembrança.
A ação gerou muitas ligações e cartas e explicou problemas à emissora, que teve a operação a programação nas seguintes semanas.
Nos Estados Unidos, em 1992, a National Public Radio (NPR), também uma emissora pública de comunicação, veiculou entrevista do comediante Rich Little em que ele se dirige, pelo ex-presidente Richard Nixon.
No quadro, chamado “Conversa da Nação”, ou personagemvamos categoricamente que se candidataria novamente à presidência daquele ano. O problema é que Nixon, figura política con, havia renunciado durante o processo de impeachment em 1974 pelo envolvimento no escândalo de Watergate, o que gerou revolta nos ouvintes.
A emissora ficou com todas as linhas em momentos determinados, congestionadas até que, foi anunciada a pegadinha do Dia dos Tolos.
A Amazon, a maior loja online do mundo, também celebra o Dia da Mentira com brincadeiras que, muitas vezes, confundem os usuários. Em 2015, a Amazon reverteu sua página principal para a versão de 1999 — época em que a internet ainda era rudimentar. Até descobrirem a brincadeira, os usuários chegaram a passar pela experiência de “túnel do tempo” na navegação do site.
Mentiroso moderno
da permissão lúdica no dia 1º de abril, a mentira pode tornar-se hábito e degradar as relações sociais. Em tempos de difusão de conteúdos na internet, uma mesma notícia falsa pode ser manipulada deliberadamente para ser considerada com dados ou enviesar como leitor – e mesmo ser uma mentira ampla pode ser manipulada legalmente.
Para o psiquiatra Ilton Castro, existem diferentes níveis de mentira: que suavizam a realidade e são usados para usufruir benefícios em favor de outras pessoas. Há também uma condição psicológica conhecida como mitomania, definida pelo uso compulsivo de mentiras.
“No jogo social é normal mentir ou omitir alguma coisa, mas existem casos considerados sérios. A mentira aparece como um hábito. O mitomaníaco mente e acredita no que diz. A fantasia vira realidade e ganha enredos intermináveis. A crescente verdade”, explica o psiquiatra.
O uso exacerbado de mentiras e os psicológicos podem caracterizar a personalidade de ser trabalhadoras, acrescentadas.
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