
do Acaso Econômico Desafiante, o Sonho da casa própria segue forte no país. Segundo o censo da moradia, realizado pelo Datafolha, oito em cada dez brasileiros querem ter uma moradia quitada em seu nome.
No entanto, o desejo não é simples, sendo necessário avaliar diversos fatores, como uma situação financeira atual e definir o valor que poderá ser investido mensalmente, além da forma como a residência será adquirida.
“A principal orientação é reduzir gastos e poupar um valor predeterminado todos os meses. Em alguns anos, você conseguirá comprar a casa à vista e não pagar juros”, conta Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros).
Domingos explica que “é preciso entender que, com o dinheiro aplicado, os financiamentos trabalham a seu favor, enquanto no se paga juros”.
Porém, pagar o imóvel à vista é uma realidade distante para a maioria das pessoas, que acabam recorrendo ao financiamento imobiliário.
“É fundamental ter em mente que, escolhendo o financiamento, estará contratando uma dívida de valor, que será honrada todo mês. Além disso, é importante saber que existem os juros que, somados ao longo do contrato, podem significar o pagamento de até duas ou três casas”, diz.
Para o educador, uma alternativa para quem não tem urgência em mudar e tem disponibilidade de uma verba de investimento mensal é o consórcio.
Neste caso, se você tiver menos e, se tiver que pagar, poderá ser sorteado e ganhar uma casa rapidamente, além de também poder economizar para dar uma lança.
Confira as oito dicas de Reinaldo Domingos para comprar a casa própria:
- Reúna a família e converse sobre este tema, definindo lugar, valor e as reais condições que se encontram;
- Um ponto a ser levado em consideração é o custo da vida da região em que irá mudar, que pode ser mais alto que o atual. Também considerar os gastos com transporte;
- Analise o valor do aluguel que está pagando e, se para o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção financeira ou imóvel;
- O melhor caminho é poupar parte do que ganha. Portanto, faça uma simulação em qualquer banco de quanto custou a este investimento investimento e comece a guardar em um investimento conservador, como poupança, CDB ou tesouro direto;
- Lembre-se de que o financiamento de um imóvel é considerado dívida de valor; por isso deve ser protegido e garantido uma prioridade às encomendas demais;
- Tenha sempre uma reserva estratégica, para que em uma eventualidade não permita de honrar este importante compromisso;
- Caso, as despesas, pagarão uma necessidade reversível de despesas, em especial as pequenas despesas, podem levar uma família ao dinheiro não financeiro próprio;
- Nunca se esqueça de um novo imóvel demanda novos custos, como mobiliário novo, condomínio, taxas de transferência etc.
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