
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) ingressou com pedido para que o administrador Adriano Pires não assuma a presidente da Petrobrás (PETR4) antes de uma investigação do governo e da estatal sobre eventual conflito de interesse.
Enquanto isso, o MP pede que o tribunal proíba Pires de assumir a petroleira.
Na representação, encontrada pelo Estadão/Transmissãoo subprocurador-geral do MP-TCU Lucas Furtado afirma ter identificado o conflito de Adriano Pires “tendo em sua atuação na iniciativa, a partir de dúvidas sobre a possibilidade privada e de legal vir a vista do presidente da Petrobras”.
Pires foi indicado pelo governo Jair Bolsonaro como o terceiro presidente da Petrobras.
Antes de Silva e Luna, o cargo foi ocupado por Roberto Castello Branco.
O Estadão buscado o economista Adriano Pires e aguardando um posicionamento para atualizar o texto.
O subprocurador afirma que Pires “mantém relações de particularidade com diversas empresas nacionais e internacionais se relacionam com a Petrobras, inclusive os concorrentes diretos da estatal no mercado internacional, como petrolíferas americanas Chevron e Exxon Mobil e britânica Shell”.
“Realmente a meu ver, um quadro de extrema gravidade para a confiabilidade da empresa brasileira, um futuro que deve ser antecipado e um risco de conflito de interesse maior, que pode ser extremamente importante para a Petrobras e para si próprio, mediante o possível uso de informações privilegiadas por detentores de altos agentes de cargas, em favor de outros despacho”, disse Furtado, no despacho.
Ele lembra que Pires já foi investigado pelo TCU quando escolhido para integrar o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) por ser sócio, fundador e dirigente da instituição de consultoria privada Centro Brasileiro de Inestrutura (CBIE).
Na ocasião, Pires pediu dispensa da função de membro do CNPE, o que foi seguido à época pelo Ministério de Minas e Energia.
“Ora, se coincidir com sua configuração compatível com um contrato de serviços a serem executados no mercado privado de prestação de serviços do setor elétrico, com muito mais Esse conflito aflora no caso de ser confirmado como presidente da Petrobras, maior carga de direção e comando da mais importante empresa do país, tendo a União como acionista majoritário”,lou o procurador do TCU.
Furtado pede que o tribunal determine que a investigação fique a carga da Petrobras, da Controladoria-Geral da União e da Comissão de Ética da Presidência.
Ele também instituiu para que o tribunal suposta “ingerência unânime” do governo federal na Petrobras em possível infração à Lei das Estatais e à Lei das SA
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