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Há quem defenda que uma dose diária de álcool faz bem ao coração. Contudo, um artigo publicado no JAMA aponta que não há nível seguro de consumo alcoólico para diminuir o risco de desenvolver doença cardíaca ou pressão alta.
A pesquisa envolveu dados médicos de quase 400.000 pessoas, com idade média de 57 anos, que cederam suas informações sobre saúde e estilo de vida ao banco de dados UK Biobank.
Ao estudar os dados por meio de randomização mendeliana – uma metodologia que tenta estabelecer causas entre diferentes variáveis, os cientistas não encontraram nenhum benefício cardíaco real para o consumo de álcool, ainda que ele seja feito de forma moderada.
O estudo indica que o risco é pequeno se as pessoas consumirem em média sete doses por semana em comparação com quem não bebe. Porém, ele aumenta rapidamente à medida que o nível de consumo cresce.
Um indivíduo de meia-idade sem beber, por exemplo, têm uma chance estimada de 9% para doença cardíaca coronária – obstrução das artérias coronárias que irrigam o músculo do coração. No caso daqueles que tomam uma bebida por dia, a chance passa a ser de 10,5%.
Para bebedores que consomem até 14 doses por semana, características como fumar menos, se exercitar mais e pesar menos, conseguem manter os riscos em um patamar considerado ainda baixo. Quando o consumo ultrapassa 21 doses por semana, entretanto, os riscos se tornam muito altos.
“Temos que começar a pensar sobre esses intervalos moderados e informar os pacientes. Se você está escolhendo beber, deve saber que além de um certo nível, o risco aumenta bastante. E se você optar por beber menos, receberá algum benefício se for para a faixa de sete bebidas por semana”, disse o Krishna Aragam, cardiologista do Massachusetts General Hospital e autor do estudo, em entrevista ao New York Times.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticasPeter Dazeley/ Getty Images
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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum delesbymuratdeniz/ Getty Images
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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outrosKATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
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A arteriosclerose é uma doença provocada pelo endurecimento das artérias que levam oxigênio e nutrientes do coração para o corpo. A condição prejudica o fluxo sanguíneo e faz com que o paciente sinta fraqueza, fadiga e dores no peito. Além de estar relacionada com o processo de envelhecimento, a doença pode ser causada por colesterol alto, genética, diabetes e hipertensãokatleho Seisa/ Getty Images
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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadigaSolStock/ Getty Images
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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.bymuratdeniz/ Getty Images
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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpomanusapon kasosod/ Getty Images
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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicadaFG Trade/ Getty Images
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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomasPeter Dazeley/ Getty Images
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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coraçãoPeter Dazeley/ Getty Images
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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da menteandresr/ Getty Images
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Pesquisas anteriores relataram que beber moderadamente protege o coração a partir de dados observacionais que mostravam que bebedores moderados tinham menos doenças cardíacas do que aqueles que bebiam muito.
Esse tipo de pesquisa, entretanto, só é capaz de identifica a correlação e não a causa. Por isso, o método randomização mendeliana é mais sugestivo sobre a causalidade, o que confere mais peso aos resultados obtidos agora.
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