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Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro quer atrair para si o eleitorado de Sergio Moro, que anunciou nessa quinta-feira (31/3) ter desistido, “neste momento”, de disputar o Palácio do Planalto.
De olho nesses votos, auxiliares aconselharam o presidente a evitar bater em seu ex-ministro da Justiça. O objetivo, dizem, é preservar a disposição dos eleitores “moristas” em votar em Bolsonaro como “plano B”.

Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019Rafaela Felicciano/Metrópoles

A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)Igo Estrela/Metrópoles

Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio MoroIgo Estrela/Metrópoles

Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentementeAndre Borges/Esp. Metrópoles

No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação Rafaela Felicciano/Metrópoles

“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidenteRafaela Felicciano/Metrópoles

Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisãoRafaela Felicciano/Metrópoles

Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao EstadãoHUGO BARRETO/ Metrópoles

Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o “exército de seguidores” de BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da RepúblicaRafaela Felicciano/Metrópoles

A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpasRafaela Felicciano/Metrópoles
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“A única preocupação agora é não melindrar os 8% que apoiam o Moro”, resumiu à coluna um influente auxiliar presidencial, segundo o qual, Bolsonaro “nunca levou a sério” a candidatura do ex-juiz à Presidência.
O temor no Planalto é de que eventuais ataques do presidente a Moro façam alguns eleitores do ex-juiz optarem pelo voto nulo ou migrarem para o ex-presidente Lula (PT), opção considerada mais difícil.
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