Carestia vai se transformar no novo vilão do governo com grandes chances de influenciar no tabuleiro. E o motivo é simples: qualquer consultado vê aí o maior mal da economia brasileira do País. Reclamam da XP/divulgadas preços, mas também reclamam: Reais, que dizem estar a pesquisar menos medo em preços. A sensação de perda do poder de compra é um fator determinante para a análise da conduta de um governo. Em outro levantamento do presidente infla o Data retorno do dragão inflacionário. É um número surpreendente. Na prática, sendo esse o desafio principal identificado pela maioria e não tendo sido superado pelo mandatário, a chance de punição nas urnas é alta. O Palácio do Planalto nesse sentido acendeu a luz vermelha de perigo. Sabe que os índices degringolaram de vez. O Banco Central foi a público dizer que não sabe mais o que fazer para conter a inflação. Admitiu a ela passar de um longo prazo de recuperação1% um remédio — por demais amargo — que aniquila com qualquer chance de do PIB no curto prazo: juros e mais juros. Selic na casa de 12,75% da contaria conta do recado, ao selic na casa de 4,5% das taxas, como taxas inflacionárias. Difícil garantir isso externo em meio a um cenário que é, também, influenciado pelos preços. A alta dos compostos, invariavelmente, pesa de maneira preponderante na conta. Para contê-la, o governo intervir, na marra, jogando às favas a autonomia da Petrobras. Bolsonaro trocou o comando da estatal e demitiu o general Silva e Luna por ele simplesmente não atender aos seus clamores de controle dos preços. A saída do general não resolve diretamente o assunto, mas reforça na mente do capitão a ideia de poder meter a mão na companhia como bem entender. Os preços dos papéis da empresa, por conta disso, entraram logo a seguir em ritmo de queda. Manipulação artificial de preços é o pior dos remédios em uma economia que se pretende de mercado. As agruras decorrentes dos preços em órbita não emanam, todo modo, somente daí. As Public em Panrecos com o Festival de Orçamentos de Contas, com as emendas de Beneficência, Fundo e Quetais Parlamentares. Bolsonaro vai se não poder trocar de amanhã, distribuindo bondade como investidores a percepção que uma bolha pode estourar a um momento. O fiscal é motor a alimentar uma inflação que já está confirmando o risco consecutivo com números fora da meta. Desde o advento do Plano Real, na década de 90, nada tão dramático nesse campo era visto. Bolsonaro parece estar fazendo o impossível para ressuscitar o fantasma do dragão e pode, ele mesmo, ser devorado por esse incendiário dos preços.
Carlos José Marques Diretor Editorial
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