Resenha: Cavaleiro da Lua na Disney+ (com spoilers)

A história do Cavaleiro da Lua você já conhece, conforme contada neste artiguinho aqui, mas e a série da Disney+? Universo quais as diferenças longas, como ela se encaixa no Cinematográfico Marvel, e quais as consequências a prazo?

O traje ficou excelente, melhor que nos quadrinhos (Crédito: Marvel Studios)

Recapitulando, já que você não vai ler mesmo o artigo anterior, o Cavaleiro da Lua é um assunto que sobre de Transtorno dissociativo de identidade, com sua mente fortaleza em várias personalidades. Ele é um ex-cenário ressuscitado por um deus egípcio e se torna um avatar da Justiça, ou algo assim. Isso nos quadrinhos.

Em Cavaleiro da Lua, a série, você começa sem entender nada, acompanhando a vida de Steven Grant (Oscar Isaac, o Poe Dameron dos novos Star Wars), um verdadeiro NPC. Imagine Free Guy, só que ao invés de Ryan Reynold é o seu cunhado.

Steven Grant é um zé-ninguém. (Crédito: Marvel Studios)

Grant mora em uma pocilga em Londres, trabalha como vendedor na loja de lembranças de um museu, e tem problemas, muitos problemas. Ele dorme com a perna acorrentada, com medo de sair andando durante a noite. Em volta da cama, areia para ver se cama e deixou pegadas. Ele tem constantes lapsos temporais, e toda noite faz de tudo para não adorador e ter sonhos esquisitos.

Em um sonho esquisito ele acorda na Alemanha, com a mandíbula deslocada. Ele começa a ouvir uma voz reclamando, dizendo para ele “ceder o controle do corpo”. Lembrando aqui das sábias palavras de Hermione Granger: “Mesmo no mundo dos bruxos, ouvir vozes não é um bom sinal”.

Também é bom não olhar para trás. (Crédito: Marvel Studios)

Steven começa a correr, sendo perseguido por armados. Ele descobre em seu bolso vai parar um escaravelho controlado por um culto comandado por um assunto sinistro chamado Arthur Harrow (Ethan Hawke). Ele exige que Steven entregou o escaravelho, uma peça de ouro que ele havia achado momentos antes em seu bolso.

Steven realmente tenta, mas perde controle do corpo, enquanto a voz grita para que ele não entregue a relíquia. A voz é Konshu, um deus egípcio, interpretado por F. Murray Abraham. Não confie nele, Steven, ele matou Mozart!

Nosso herói confuso perde a consciência por um momento, apenas para abrir os olhos e se ver cercado de capangas polpificados e suas mãos cobertas de sangue. Steven foge, enquanto a voz insiste para que ele ceda o controle. Em momentos de perigo mesmo sem-querer Steven apagado, alguém assume o controle e ele se salva, até que ele acorda em casa.

Steven dois perdeu dias, sai num domingo pensando ser quinta-feira. Algo em sua vida está muito confuso, e só piora quando o reflexo no espelho tentar falar com ele.

Reflexos são usados ​​o tempo todo. Nesta cena em especial você vai saltar da cadeira. (Crédito: Marvel Studios)

Cavaleiro da Lua parece tudo menos MCU, durante boa parte do primeiro episódio temos um ótimo filme de terror psicológico, com um homem em dúvida sobre sua própria identidade e sua própria realidade. Ele não lembra de ter visitado um pet shop, e nem sequer lembra de ter convidado um colega de trabalho edificante para um encontro.

Ele tenta entender esses lapsos, mas mesmo tempo tem visões de Kanhu nas ruas de Londres, ao observar. E pior, Arthur Harrow também aparece.

Harrow, como todo bom vilão, acaba explicando seu plano maligno para Marc; É devoto, uma deusa egípcia, uma espécie de pessoas de Minoridade, que ele quer promover pelo mundo, uma prática que fariam isso, que faria grandes tragédias como Hitler e o genocídio da humanidade. Armênia.

Vilão e mocinho -ok, protagonista- conversando civilizadamente. Tão James Bond… (Crédito: Marvel Studios)

Já Steven associado a Konshu de nós egípcios, o de nós da Lua, protetor dos viajantes.

Gradualmente descobrindo fragmentos de outra pessoa, ninguém, Konshu e uma autoridade básica, como alguém, ambos o chamam Marc, ao mesmo tempo parece acertar o nome de Steven, seus colegas ou chamam de vários outros outros nomes, como se fossem realmente importantes cuja existência ninguém dá muita atenção.

Cavaleiro da Lua em vários momentos chega a ser quase angustiante, é dark sem ser pretensioso, não é um Batman, é alguém com problemas sérios, alguns práticos, outros de ordem psicológica. Steven precisa enfrentar vilões reais ao mesmo tempo em que enfrenta coisas em sua cabeça, tipo o Will Smith. (cedo demais?)

A série não tem (ao menos ainda) gente com a cueca por cima da calça, aliens ou bilionários com armaduras tecnológicas, e também pela primeira vez não mencionam o tal “blip” a cada cinco. Em verdade nem sequer mencionam qualquer coisa MCU, ajudando a criar a impressão de que correraté eu, ele de Marc- está sozinho sem ter para onde.

Nem deu pra suar (Crédito: Marvel Studios)

No final do episódio Arthur e seus capangas invadem o museu, e Steven é atacado por um chacal mitológico. Sua única chance é de Marc Spector, sua personalidade e dar permissão para assumir o controle para mais outra personalidade, o Cavaleiro da Lua.

Aqui chega a ser divertido ver o avançamos. Originalmente a Marvel tinha horror à magia nos seus filmes. Os Asgardianos viraram aliens, o Mandarim virou Gand para não ter que usar seus poderes mágicos (se bem que pensou que já retcone para tecnologia nos quadrinhos) e sua própria Feiticeira Escarlate era de fruto.

Agora? Wandavision, Dr Estranho, o MCU virou uma festa. Shang Chi nos deu até dragões. Em Cavaleiro da Lua temos egípcios de verdade andando entre humanos.

Cavaleiro da Lua: Conclusão

Cavaleiro, como toda produção da Disney/Marvel, a fotografia é entender visualmente com o tema de personalidades fortalezas e dificuldade em realidade linda. As cenas passam de brincadeiras leves para filme de terror com a maior facilidade, pois as locações estão ótimas e o elenco nem se fala. Ethan Hawke já foi pro rol dos melhores vilões do MCU. Steven Grant é um protagonista que a gente não sabe se gosta dele ou não, a rigor ele não tem nenhuma qualidade aproveitável, mas acompanhar sua jornada é deveras interessante.

A Disney que Cavaleiro da Lua seria uma série completamente atípica, e possivelmente, cumpriram a promessa. É uma série que pode ser vista por quem nunca viu nada do MCU ou seus quadrinhos, quem não conhece o personagem vai terminar o primeiro com aquela cara de cachorro inclinando a cabeça, sem entender absolutamente nada, mas vai querer muito que chegue a próxima semana e o próximo episódio.

Reboque:

Cotação:

5/5 Lunas