Para alunos da rede pública, colégios de luta de medo, ansiedade e ansiedade. Uma lei recente traz esperança de que cada vez mais equipes multidisciplinares acolhimento ajudem a dar atenção e a estudantes.”Fiquei muito ansioso, chorando, tremendo e com medo de perder ponto. Tive que ir para a coordenação.” Foi assim que Yara, estudante da rede pública de Minas Gerais, se apresentou ao apresentar um trabalho. Ela era o líder de um grupo de sete pessoas, mas no dia da apresentação, metade faltou, e outra metade disse que não iria apresentar. Ao chegar à coordenação, a orientação foi que Yara fosse uma sala vazia para respirar e voltar para a aula fatídica da apresentação. O que ouviu do professor? Que ocorre era dela por ser um líder ruim e que deveria ter sido estudado o conteúdo de todo o caso. Segundo ele, não apresentar uma desculpa pela falta de responsabilidade. Após esse dia, ela ficou traumatizada em relação a fazer trabalho em grupo.
Casos assim acontecem o país frequentemente dentro de colégios de todo o país. Eles assumem diferentes formas: vão a falta de preparo para lidar com ansiedade até dos estudantes, como vieram com Yara, desde mesmo a dificuldade de notar a necessidade de atenção e acolhimento.
Quero registrar que não estou culpando o corpo de funcionários do colégio. Não é sobre isso. Meus casos são pontuais que do tipo escaram a necessidade e urgência de haver profissionais multiníveis, como psicólogos e assistentes sociais, dentro de nossas escolas públicas. Os funcionários do colégio já estão preparados e exaustos. Nesse contexto, muitas vezes, nem conseguem notar os casos em que o estudante precisa de atenção e/ou acolhimento. Quando notam, podem tentar abordar a questão, mas não têm a qualificação necessária.
Funcionários se são sozinhos
Nossas escolas muitas vezes são, para muitos estudantes, de medo, solidão e ansiedade. Já perdi a conta da quantidade de relatos que ouvi de coordenadores e professores sobre estudantes que eles sabem que se automutilam. Os profissionais se sentem impotentes e simplesmente não sabem como proceder. Também se sozinhos, pois não têm o suporte necessário para lidar com os estudantes.
Débora, estudante de Goiás, se lembra de quando juntou com outros amigos para seu próprio colégio. Segundo ela, a escola não conseguiu lidar com a questão ou oferecer o suporte necessário. Assim, ela e os amigos sentiram a necessidade de tentar fazer algo a respeito.
Já Patrick, estudante de São Paulo, sofreu na pele a dor do bullying: “Teve uma vez um grupo de meninos que se juntou para me chamar de ‘viado’ e ‘viadinho’. Eu nem sabia o que significava, mas me senti muito ofendido. Ninguém deu suporte: nenhum professor ou inspetor. Quem me tenta ajudar no dia foi minha própria prima.” Ele até lembra de outras vezes que os tentativas impediram, mas segundo ele era “incontrolável”. Ou seja: precisou aprender a lidar, aceitar e conviver com o bullying.
Pandemia atrasou a implementação de lei
Eu poderia continuar relatando outros casos, mas trarei agora uma boa notícia: foi promulgada, em 11 de dezembro de 2019, a lei 13.935. Em sua primeira peça de educação e serviços de contratação de redes sociais contratadas para atender a serviços de educação e serviços de educação e serviços contratados por meio de redes sociais contratadas para projetos de educação, contas de educação e serviços contratados de equipes multiprofissionais.
Notem que não há definição de uma quantidade mínima dessas profissionais, e é assegurada que suas contratações sejam para uma rede e que não necessariamente em cada colégio haja uma equipe multiprofissional própria.
A lei, inclusive, estabeleceu o prazo de um ano para que os sistemas de ensino sejam apresentados para o cumprimento da determinação. No entanto, a pandemia começou poucos meses após a promulgação da lei e teve efeito direto sobre as políticas públicas.
Segundo Karen Luise Souza, juíza no Rio Grande do Sul, após a promulgação da lei caberia aos Executivos e regular suas legislações, criar as cargas e fazer as contratações. No entanto, “é muito provável que a pandemia tenha tido efeito direto nas programações dos estados e municípios para implementação”, aponta.
“Para montar ações profissionais, públicas ou contra equipas possíveis multiprofis. Sabemos que houve um corte de despesas em todos os níveis. Algumas políticas que afetam as políticas de austeridade, que acontecem diretamente em situações de crise, tiveram nos investimentos de estados e municípios”, diz a jusíza.
Abordagem multidisciplinar urgente
Em Santa Catarina, já não houve final de 2021 um processo para contratação de profissionais da psicologia a nível de estado. Tive a oportunidade de falar com Luan Alex de Mattos, psicólogo atuante na educação do estado. Segundo ele, lá a contratação não se dá por colégio, mas sim por regional de ensino. Isso significa que pode, por exemplo, haver um profissional para vários colégios.
Sobre sua atuação, ele diz: “É um pouco mais aberta, como por exemplo: desenvolver campanhas diversas. Há questões pontuais dos estudantes, como também relacionadas ao processo de aprendizagem e orientação dos profissionais para os fonoaudiólogos.”
Segundo o psicólogo, se houver necessidade de trabalho de longo prazo, como atendimento clínico, o jovem será enviado um atendimento. Ele que seria muito positivo que entendesse também pelo menos um profissional do colégio.
Noto, de forma geral, que há uma criação de que deveria haver atendimentos clínicos nos próprios colégios. Fale sobre isso com Hariff Eleonora Barbosa, psicóloga pela USP e diretora de frente de psicologia no Salvaguarda.
“O atendimento clínico, apesar da possibilidade de sessões únicas, visa um processo contínuo de tratamento das pessoas atendidas, o que exige o atendimento de uma única escola pública. No cenário real sabemos que essa não é uma possibilidade. Correríamos o risco de tornar esses profissionais uma categoria suscetível a sobrecarga já imposta aa professores e outros funcionários de uma instituição pública. Além do mais, apesar da clínica ser uma única vez mais popular da Psicologia”, diz.
É inegável, no entanto, que o corpo de funcionários dos colégios precisa de ajuda. Por isso, a lei 13.935 me esperança traz. É um avanço que deve ter em todos os nossos colégios, mas que ainda não devem ser instalados em cada um dos colégios, mas que devem ter em todos os estados que devem ser garantidos. Espero sinceramente por uma popularização das equipes multidisciplinares e que um dia haja equipes próprias em cada colégio. É urgente, necessário e não executará um entrave para avanços na educação brasileira.
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Vozes da Educação é uma coluna quinzenal escrita por jovens do Salvaguarda, programa social de voluntários que auxiliam alunos da rede pública do Brasil a entrar na universidade. Revezam-se na autoria dos textos ou fundador do programa, Vinícius De Andrade, e alunos auxiliares pelo Salvaguarda em todos os estados da federação. Siga o perfil do programa no Instagram em @salvaguarda1
O texto reflete a opinião do autor, não necessariamente a da DW.
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