Nesta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos Joe Biden apresentou sua proposta de requisição para o orçamento a ser gasto por agências durante o ano fiscal de 2023, ea NASA foi generosamente agraciada com um incremento de cerca de US$ 1,2 bilhão em relação a 2022, saltando de US$ 24,8 bilhões para US$ 26 bilhões.
A proposta inclui mais verba para o Programa Artemis, que prevê uma volta de astronautas americanos à Lua em 2025, e um prêmio de consolação à Blue Origin, ao prever a construção de um segundo módulo de pouso lunar; a companhia de Jeff Bezos havia perdido uma licitação para a SpaceX, no que a NASA chegou a ser processada por isso.
Os US$ 2 bilhões de acréscimo no orçamento da NASA são minuciosamente direcionados a diversos setores da agência espacial, ela não decide qual departamento de dinheiro e quanto, como é de se esperar a previsão do governo, mas ainda assim, nota-se que a administração Biden quer forçar o avanço dos trabalhos na retomada da exploração espacial tripulada.
Não é novidade que os EUA querem de todo jeito voltar à Lua, e o Programa Artemis, que recebeu a atenção total. O financiamento para as trajetórias dos astronautas, por exemplo, saltará de US$ 100 milhões para US$ 276 milhões; mais US$ 48 milhões serão alocados para exploração da Lua, Marte e outras paragens.
O documento detalhando (cuidado de grana de cada um dos departamentos recebidos, caso o orçamento seja aprovado, mas PDF será importante notar que alguns departamentos serão aceitos, PDF será importante notar que alguns departamentos serão aceitos; o sistema de lançamento, teve redução de US$ 15,3 milhões, com a cápsula Orion sendo a mais decidida. Curiosamente, a Boeing vai receber mais US$ 1 milhão para gastar com o SLS, a eterna “obra de igreja” da NASA.
Outros a grande importância, que é o que é especialmente reduzido a que a cápsulas Creia, o que significa o SpaceX (-US$ 10 milhões da cidade), e são especialmente a cápsulas a que envolve o novo governo dos EUA, o Senado ea governo dos EUA. Câmara dos Representantes, não vai com a cara de Elon Musk, por mais que sua empresa apresente resultados, por razões que já explicamos.
Por outro lado, o Programa Artemis recebeu o maior aporte de todos os departamentos da agência, com um adicional de US$ 538,3 milhões em 2023, indo de US$ 2,062 bilhões para US$ 2,6 bilhões. A é que a grana continuará de forma substancial até 2027, podendo chegar até US$ 4,45 bilhões. O objetivo é bem claro, a Casa Branca não quer mais atrasos no programa.
A verba total destinada para a exploração do espaço profundo pela NASA, subirá de US$ 6,75 bilhões em 2022, para US$ 7,48 bilhões no próximo ano (+US$ 728,1 milhões), se o orçamento passar. Porém, vale notar que boa parte do acréscimo, US$ 290,6 milhões, está destinado a um único item da lista, o sistema de pouso lunar (Human Landing System, ou HLS).
O motivo é bem simples, Biden está propondo que a NASA contrate outra empresa para o desenvolvimento um segundo HLS, em paralelo à Starship, da SpaceX. E não é preciso ser um gênio para descobrir quem será o principal privilegiado.
Starship, Dynetics HLS e ILV da Blue Origin em escala, com humano para referência (Crédito: John MacNeill)
Em 2021, a NASA arrumou uma bela dor de cabeça ao decidir que fecharia apenas com a SpaceX, para o desenvolvimento do HLS do Programa Artemis. A explicação, dada pelo diretor Bill Nelson, foi de que uma agência só tinha dinheiro para umadevido aos vários impostos pelo legislativo.
Pesaram a favor da companhia de Elon Musk tanto a Starship ser não um módulo, mas uma nave completa, quanto a plataforma ser muito mais barata do que os concorrentes, ou HLS da Dynetics e ILV da Blue Origin, esta companhia espacial de Jeff Bezos , que tem o péssimo traje de processar o governo quando preterido em licitações.
De fato, Bezo questionou a NASA pela decisão de escolher a SpaceX (no Blue Origin, fundada em 2000, 2 anos) antes da SpaceX, nunca mandou nem um parafusado para o espaço), mas quando o Departamento de Contabilidade do Governo dos EUA (GAO) rejeitou sua reclamaçãoele de novo processou o governo.
A NASA e SpaceX foram legalmente obrigadas a interromper todos os trabalhos acerca da Starship não resolvido, o que se errastou por 3 meses, acabando por adiar a data de retorno à Lua, de 2024 para 2025. No fim, Bezos perdeu de novo.
No entanto, o CEO da Blue Origin tinha outras alternativas. Ele chegou a oferecer a Blue Origin trabalhasse de graça pelos primeiros US$ 2 bilhões de custos relativos ao ILV, o que é um péssimo negócio para a NASA, pois teria que bancar ou resto da grana sozinha.
Paralelo a isso, Bezos vinha fazendo lobby para garantir um aporte adicional de mais US$ 10 bilhões ao orçamento da NASA, mesmo que isso não garantisse a escolha de sua empresa em uma nova contratação, apenas abrisse a possibilidade de que fosse possível HLS.
O orçamento proposto por ambos não chega aos pés da quantidade idealizada por ambos, mas os moldes da licitação são os mesmos, o ILV concorreria com o HLS da Dynetics, embora os custos de sejam 4x e 2x maiores do que o apresentado pela SpaceX, para o Starship.
Algumas vezes mais caro do que a proposta da Dynetics, dado que Bezos possui duas posições e muito mais grana, se o orçamento for aprovado, é mesmo provável que a Blue Origin acabe sendo contemplada com um contrato ou segundo HLS.
Como diz o Michael, não é pessoal, Sonny, é estritamente comercial.
Bezos chilicou, reclamou, processou, perdeu, e ainda pode rir por último (Crédito: Saul Loeb/AFP/Getty Images)
Claro que há a possibilidade de o orçamento proposto passar por ajustes e ajustes (eu que são inevitáveis), mas na possibilidade de cortes adicionais ao HLS mantido, ou mesmo incrementado, a NASA ficaria atada à obrigação de realizar nova licitação para uma segunda plataforma.
E graças a Dynetics, a Dynetics ainda não tem cabeça para a exploração espacial, Jeff Bezo ainda prol da exploração, é que não tem cabeça para a Blue Origin, até porque a agência verbal. outro processo de Bezos.
Fonte: NASA
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