O gás liquefeito (GNL) pode ficar mais caro no Brasil. Isso acontece por conta do acordo que os Estados Unidos e a União Europeia firmaram na última sexta-feira (25). O mesmo deve ofertar ao menos 15 milhões de metros cúbicos de até gás o fim de 2022. Abaixo, confira todos os detalhes desse acordo que pode ativar o gás nas alturas.
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Gás pode ficar mais caro depois do acordo entre EUA e Europa
Em suma, o objetivo possibilita que os países europeus diminuam a dependência energética que possuem com a Rússia. O país que causou uma guerra na Ucrânia é responsável por 40% que o bloco consome. O compromisso estima volumes crescentes até 2030.
Entretanto, ainda não está claro se o volume a mais que os Estados Unidos provará sairá de uma produção extra, ou do gás que se direciona para outros países. No dessa segunda alternativa, diversas regiões do planeta podem prejudicar, até mesmo o Brasil. Aqui, o GNL representa 26% do consumo nacional, e é muito usado em usinas termelétricas.
E assim, de acordo com especialistas do setor, o preço do gás seguirá alto, na faixa dos US$ 20 por milhão de BTU até 2028, pelo menos. O valor é o dobro da média do 1º semestre de 2021. Além disso, é o mais baixo que o registrado no início da guerra entre a Rússia e Ucrânia, quando bateu US$ 65 por milhão de BTU.
De acordo com o diretor de gás de GNL na Europa, Mauro Chavez, como acordos quanto ao conflito no contrato no futuro contribuir para um preço alto nos próximos. “Os preços vão continuar altos e isso é ruim para o Brasil, pois se tivermos uma nova seca vamos precisar continuar comprando mais GNL para abastecer como térmicos e esse cenário de alta se refletir no valor da energia pelos brasileiros”.
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Imagem: Joa Souza / Shutterstock.com