
O mercado de ações no Brasil, como em outras regiões no exterior, sentiu o baque da pandemia. Desde o fim de 2019, diversas ações caíram mais de 50%, revela a Guia Investimentosem relatório divulgado nesta semana.
Além da chegada do Covid-19 no país, o aumento da taxa de juros é um fator relevante para explicar a pressão sobre os papéis.
Para algumas, destaca-se a Guide, o problema é mais estrutural e envolve, entre outras, questões de concorrência, problemas contábeis e mudanças no perfil do consumidor.
“Nestes cases, o potencial de recuperação é bem mais difícil de avaliar e o tempo de recuperação mais longo”, afirma a corretora.
Boas perspectivas para uns…
No geral, guia acreditado que as empresas que mais atentem para o Covid-19 comecem rapidamente a ter uma recuperação no Brasil no vão. É o caso da CVC Brasil (CVCB3), que foi bastante significativa a partir da pandemia e, desde, registrando melhora em seus operacionais.
Na avaliação dos analistas, o pior já parece ter sido avaliado para trás para a CVC Com o fim do ciclo de aperto firme, a Guia acredita que os princípios de resistência à economia doméstica sejam reativos mais consistentes.
“Seríamos frente dos principais pontos de vista de ciclos países à frente dos principais”, destaca.
“Estamos mais otimistas com CVC, que vem se beneficiando da reabertura da economia, principalmente com eventos e pacotes de turismo”, acrescenta a corretora.
Expectativas nem tão animadoras para outros
Em relação a outras ações que mostraram queda expressiva desde 2019, a Guide continua vendo alguns desafios para as operações.
UMA Cielo (CIEL3), por exemplo, parece ameaçada pelos métodos de pagamento alternativos, como o Pix.
“[Os métodos de pagamento alternativos] estão sendo impulsionados pela distribuição e capital dos bancos, oferecendo crédito parcelado por meio do Pix, com uso semelhante ao de cartões, o que pode ajudar como adquirentes em geral”, explica a Guide.
Outro ponto pela corretora é a dificuldade da Cielo em aumentar sua penetração no segmento de PMEs (pelas empresas e meios de comunicação), enquanto seus principais concorrentes já têm presença mais representativa.
Cogna (COGN3) foi outra mencionada pelos analistas. Embora eles enxerguem recuperação no desempenho operacional da empresa de educação, destacou-se a perda de participação para os rivais, principalmente a Yduqs (YDUQ3).
No segmento de ensino presencial, a Guide nota uma “significativa defasagem” entre os campi da Cogna e de outros grupos educacionais.
O que pode servir de gatilho para as ações da Cogna é o processo de inversão de marchaque tem andado em ritmo mais lento que o esperado.
“Nos preocupa também a capacidade de amortização da dívida”, acrescenta a corretora.
Sobre a Através da (VIIA3), um Guia enxerga um ambiente bastante desafiador – para ainda o setor de custos e dificuldades de repasse.
“Não esperamos aumentos da receita para os próximos trimestres, em virtude do cenário macroeconômico, que deve se estender por mais alguns anos”,
A Guide avalia a Via como a opção menos atrativa entre os empresários brasileiros e destaca que a empresa tem um ritmo de crescimento menor em relação aos pares.
Os analistas não esperam uma recuperação substancial no médio prazo para os papéis. Inclusive, eles veem oportunidade para repique relativo com os papéis de Revista Luiza (MGLU3).

Destaque negativo
Entre as maiores quedas do Ibovespa, o IRB (IRBR3) é considerado o diferencial.
As perspectivas da Guia para a companhia não são tão animadas. Na visão dos analistas, além de suas buscas de segurança e garantias na oferta de rentabilização dos eventos de oferta de rentabilidade na oferta a maior das oportunidades de seguro, além do aumento às medidas de segurança dos eventos de implementação da implementação.
A Guide também menciona a fraude fiscal como fator negativo e recomenda a troca dos papéis do IRB pelas ações de BB Segurança (BBSE3), negociadas abaixo de seus múltiplos históricos (11,5 vezes P/L [preço sobre lucro] atual versus 13,2 vezes a média histórica).
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