O que acontece? Simples. O ex-juiz Sérgio Moroque fez a besteira de despir a toga para virar ministro de Bolsonaro e, não bastasse, lançou-se candidato a presidente da República, não decolou.
Difícil decolar nas pesquisas de intenção de voto. Não é do ramo. Nunca fez política antes. E ainda teima em não acreditar que os políticos ou detestam por ter demonizado o negócio deles.
Filiou-se ao PODEMOS, partido de pouca estatura, pobre de quadros. Empacado nas pesquisas, e devolvendo votos que tomou de Bolsonaro, começou a ser rejeitado entre os seus.
Tem procurador conversar à direita e somente à direita, porque na esquerda não teria espaço. E, aos seus reclamos, só é convidado para disputar uma vaga ao Senado ou à Câmara dos Deputados.
O União-Brasil, com os cofres abarrotados de dinheiro? Só o quer para deputado, talvez para o senador em uma chapa presidencial encabeçada por outro nome. Qual? Um ver-se no futuro.
O MDB de Temer, mas também de Sarney, de Renan Calheiros, de Jáder Barbalho e de tantos outros? Por ora, o MDB finge que Simone Tebet (MS) será sua candidatura a presidente.
Mais adiante, Tebet se candidatará ao Senado no seu Estado e ao MDB se partirá entre Lula e Bolsonaro. O MDB baiano estava até ontem com ACM Neto para o governo. Troco de lado.
Moro aceite entender-se com João Doria (PSDB) desde que seja o candidato a presidente. Doria está mais ocupado em garantir sua posição de candidato a voto, ameaçada por falta de presidente.
Começou uma contagem regressiva para que Moro abandone o páreo presidencial.
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