Moonfall é um típico filme-catástrofe, com um toque de ficção científica. Confesso que fui assistir com uns três pés atrás e extrema má-vontade. Confesso também que me enganei totalmente, o filme é danado de divertido.
Uma senhora lua. (Crédito: Netflix)
O Cinema tem bastante foco nessas catástrofes globais, desde que o filme do Al Gore deu dinheiro, comprovando assim o aquecimento global, mas algumas vezes os cineastas perdem a mão. 2012 não fez nenhum sentido, e não há muito o que dizer aquela bobagem, Terra à Derivaem que para salvar a Terra a Humanidade se constrói gigantes para mudar a órbita do planeta.
Moonfall a conspiração é uma excelente teoria baseada na teoria, e escolhemos o que é excelente. No filme a girar da Lua por algum motivo está decaindo, e em alguns meses ela se chocará com a Terra.
A descoberta foi feita simultaneamente pela NASA e por KC Houseman (John Bradley). Um teórico da conspiração criada artificialmente, ele tenta conceber o mundo que a Lua é uma construção, uma Esfera Dyson por alienígenas com barbatanas nefastos.
Nossos três heróis (Crédito: Netflix)
Houseman encontrando Brian Harper (Patrick Wilson), um ex-astronauta que caiu em desgraça depois que um membro de sua tripulação morreu durante um encontro com o que ele descreve como um ataque espacial, mas a NASA acaba de registrar como uma chuva de meteoros. Spoilers: Eram alienígenas. Nesses filmes, sempre são alienígenas.
Uma missão é lançada para investigar um misterioso buraco na Lua, mas a cápsula dos astronautas é atacada por uma nuvem de nanomáquinas que são malignas. O fim do mundo está se aproximando, até que nossos heróis convençam a NASA, com a ajuda da ex-astronauta e agora diretora Jocinda Fowler (halle Berry) que provavelmente há algo errado com o mecanismo mutante na Lua, e uma missão pode ser mandada para tentar reparar as máquinas.
Em meio a várias catástrofes pela gravidade lunar, a missão é lançada, e nossos heróis agora precisam enfrentar os heróis alienígenas, reiniciar Lua e correr contra o tempo, pois querem os miliares (sempre eles) querem lançar ogivas contra a Lua.
os motores RS-25 dos ônibus em museus foram removidos… (Crédito: Netflix)
Durante a ação no 3.º ato do filme, muda para um foco bem ficção científica, com várias revelações interessantes, ampliando muito a mitologia de Moonfall. No final, entre mortos e feridos em salvaram todos, com exceção de alguns voos que voltaram para muito sua órbita normal, mas uma ameaça a Humanidade maior, tcha, muitos milhões!
Dito assim, parece uma premissa besta, e é. Não difere muito do excelente Independence Day, do mesmo diretor Roland Emmerich, mas Moonfall funciona justamente por sua premissa a sério, mesmo sendo melhor.
A tal premissa besta, de que a Lua é oca e uma espaçonave construída por alienígenas é bem antiga. Apareceu em 1901 em um livro de HG Wells, mas rapidamente se moveu da ficção científica para a arena das psicopatologias. Vários vários ufeiros e conspirações adotam a teoria da Lua
Há pessoas adultos que concordam. (Crédito: Por trabalho derivado: Bromley86 — Wikimedia Commons)
Em 1970 por dois cientistas da Academia Soviética de Ciências, Michael Vasin e Alexander Shcherbakov publicaram um artigo especulando que a Lua poderia ser uma criação de uma espécie inteligente.
Até hoje os exercícios da conspiração que acredita piamente na teoria da Lua Oca.
Moonfall — O que funcionou?
Por incrível que, a Ciência. Os rotiristas fizeram o dever de casa. Muita gente reclamou do trailer de Moonfall por mostrar os ônibus espaciais sendo usados, depois de ter sido aposentado em 2011.
Pois bem; o filme começa com uma cena em um ônibus, mas é um flashback de… 2011. Durante o filme espacial, seleciona um design fictício que parece uma mistura entre uma Dragon e uma Orion. Quando precisam chegar de qualquer jeito, os engenheiros da NASA apelam para o Ônibus Espacial Endeavour, que está… em um.
Sim, claro, óbvio que é essencialmente impossível preparar em horas uma peça de museu e você encontra-la em condições de lançamento, aí entra uma suspensão com uma chamada de lua se chocando, quer selinho de aprovação do Neil DeGrasse Tyson?
Outra amostra que os produtores e roteadores fizeram uma boa pesquisa: eles sabem que o vaivém chegaria em aviões quase sem combustível, então em Moonfall eles param para reabastecer no orbital da SpaceX, algo que realmente está nos planos da empresa e essencial para as missões lunares.
Também foi muito bom quando um mínimo possível entre os cientistas explica que tecnicamente a Lua não colidir com a Terra, existe algo chamado Limite de grande massa, a distância. O conceito bem simples: A Lua sofre mais no ponto mais próximo da Terra do lado que no lado é próximo. Quanto mais próxima da Terra, mais quero.
Quando um corpo se desintegra dentro do Limite de Roche, ele tende a formar uma forma (Crédito: NASA)
Chega um ponto, o chamado Limite de Roche, em que a força puxando o lado da Lua mais próximo da Terra é que a força gravitacional maior mantém a Lua inteira. Ela se esfarela, problema que os farelos são do tamanho de cidades.
Outro ponto de positivo Moonfall, é que é um filme que se propõe a contar uma história, não tem oculta ou agenda política, como o chato, óbvio e pé-na-porta Não Para Cima, um filme para uma geração que não entende mais o conceito de metáfora e precisa de tudo mastigado.
Conclusão
Moonfall não é o melhor filme de Rolan Emmerich, mas está de ser o pior, finalmente foi elegido e escreveu Independence Day: Resurgence. É um filme-catástrofe que não é um desastre completo, o que já ajuda. Há bastantes clichês, o filho rebelde está lá, o cientista que ninguém acredita está lá, os arcos de redenção são telegrafados? Funciona.
É um filme de Sessão da Tarde com pretensões de grandeza, mas não é um filme pretensioso. Vale a pipoca.
Onde assistir
Moonfall está na Netflix mais próxima de você
Reboque:
Cotação:
3,5 de 5 Sailor Moons
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