O que fez de errado o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, pastor egélico, para que acaboussevan a pedir demissão? Para Jair Bolsonaro, nada, simplesmente nada. Bolsonaro disse que poria sua cara no fogo se Ribeiro não fosse inocente.
Michelle, a primeira-dama, não foi tão longe como o marido, dado a exageros. Mas fez tudo para que Ribeiro não deixasse o governo. Uma vez que deixou, disse que ele terá a oportunidade de provar que é honesto e que não infringiu a lei dos homens ou de Deus.
Na sua carta original de demissão, antes que dela fosse removida ou trecho sobre seu possível retorno ao cargo, Ribeiro escreveu:
“Minha determinação é exclusivamente política decorrente de minha responsabilidade, que exige de mim um senso de país maior que quaisquer valores pessoais. Assim sendo, não me despedirei, direi até breve, pois, depois de demonstrada minha inocência, estarei de volta para ajudar meu país e o presidente”.
Ou seja: Ribeiro não viu nada demais em Bolsonaro ordenar que ele permitisse o acesso de dois pastores ao dinheiro do Fundo Nacional de Educação. E que o acesso tenha resultado em cobrança de propinas por parte dos pastores.
Também não deve ter visto nada em um dos pastores Insira fotos dele, Ribeiro, edições da Bíblia vendidas como verdadeiras. Ribeiro só pediu sua missão porque seu “senso de país” foi do que “quaisquer sentimentos de pessoa maior”. Admirável!
É-a-jam que o ex-ministro presidente da República primeiradama pensem. No meio em que eles vivem nada disso configura crime, ato imoral ou desrespeito aos figurinos, pelo contrário. São coisas naturais.
Dono de um imóvel em Brasília, época de deputado, Bolsonaro usava um apartamento da Câmara “comer gente”, ele procurava para época. No seu gabinete, emprega os funcionários fantasmas e alarga com parte do salário aos que de fato estão.
Foi ele que escalou a ex-mulher, a advogada Ana Cristina Valle, para que reproduzisse o esquema no gabinete dos filhos Flávio e Carlos. Como escalou mais tarde Fabrício Queiroz, seu amigo de farda no Exército, para operar a rachadinha no gabinete de Flávio.
O papel de Michelle no governo ainda está por ser esmiuçado. Ela influencia decisões e manda mais do que parece. E não se os serviços da Caixa Econômica Federal enviam para os beneficiários junto à Caixa Econômica Federal.
Em Roma, portanto, como os romanos.
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