Um astronauta norte-americano e dois cosmonautas russos desta retornará à Terra em segurança na manhã quarta-feira, após longas estadias a bordo da Estação Espacial Internacional. A cápsula Soyuz MS-19 em que viajou para as estepes do Cazaquistão às 8h28 (horário de Brasília).
Mark Vande Hei (Nasa), Anton Shkaplerov e Pyotr Dubrov (Roscosmos) foram vistos como câmeras enquanto foram removidos da cápsula. Depois, transportados para uma tenda médica “checkup” pouso e para trocar os trajetos de voo por macacões mais confortáveis.
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Após a liberação médica, os viajantes serão levados a um aeroporto próximo. Van Hei embarcará em um centro de treinamento da Nasa e de Moscou, onde se reunirá em um avião da Nasa que irá treinar-se a partir de uma cidade.
Shkaplerov passou seis meses a bordo da ISS, tendo decolado em outubro passado em companhia da atriz Yulia Peresild e do diretor Klim Shipenko, que visitaram a estação por cerca de uma semana para gravar ou filmar o primeiro filme orbitado em trechos. Já Dubrov e Vande Hei, que decolaram a bordo da Soyuz MS-18 no início de abril de 2021, completaram 355 dias no espaço. Esta foi a primeira viagem de Dubrov à ISS, e a segunda de Vande Hei.
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O retorno da Soyuz MS-19 ocorre durante um período tenso nas relações entre a Rússia e o Ocidente devido à guerra na Ucrânia. No início de março o diretor da agência espacial russa (Roscosmos), Dmitry Rogozin, chegou a ameaçar deixar Vande Hei para trás em resposta espacial a alterações definidas pelo governo-americano com a intenção de “degradar o russo”.
Além disso, a Rússia decidiu também não vender mais motores de foguete para os EUA, que são usados nos foguetes Antares, da Northrop Grumman, e Atlas V, da United Launch Alliance (ULA). Na ocasião Rogozin declarado, em tom irônico: “Deixe-os voar em outra coisa, suas vas souras, eu não sei o que”.
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