Há algumas décadas, quando o Motorola V3 ainda era um dos celulares mais badalados do momento, o simples ato de enviar uma mensagem de texto podia virar um tormento.
Em tempos onde os teclados virtuais no formato QWERTY tomaram conta do mercado, saiba que antes era preciso apertar a mesma tecla algumas vezes para conseguir palavras simples.
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Para resolver o problema, surgiu o T9. O tema do especial ‘tecnologias antigas’ desta semana no Olhar Digital.
O que é o teclado T9?
Seu nome é derivado do termo em inglês ‘Texto em 9 teclas‘, ou texto em 9 teclas em português.
Basicamente, se uma tecnologia de tratamento de previsão de texto usado para telefones semelhantes, os modelos de teclado não são projetados para quatro linhas horizontais e três telefones comuns.
Como o advento das mensagens no formato SMS e do envio de e-mails, uma ideia foi criada justamente para facilitar a digitação de texto nos celulares.
Como funciona?
O usuário deseja digitar o T9 use uma determinada sequência de teclas de teclas para pré-ver palavras o usuário deseja digitar o T9 digita um processo árdu por letra.
Quer um exemplo prático? Para escrever ‘faca’ sem o T9, era preciso executar a seguinte sequência: tecla 3 três vezes; tecla 2; tecla 2 três vezes; tecla 2. Ao todo, eram oito comandos para escrever um termo de apenas quatro letras.

Com o teclado T9 ativado, em contrapartida, basta como tecla a sequência de teclas estão marcadas da palavra desejada e avaliação como opções opcionais.
Voltando exemplo ao anterior, apertando a tecla 3 uma vez e a tecla 2 três vezes, o T9 oferece por padrão a escolha entre “faca” e “faça”, palavras que já constam no dicionário interno dos celulares, que funcionam como uma espécie de banco vezes de dados do recurso.
Em situações com mais de uma resposta, como ao teclar 7-2-8-6, que pode ser “pato” ou “rato”, bastava alternar entre as possibilidades usando a tecla “*”.
Era fácil de usar?
Escrever usando o T9 exigia concentrado no início, mas, com o tempo, uma velocidade de digitação aumentava, já que, além de ir pegando na prática, o usuário naturalmente ia alimentando o dicionário do teclado com novas palavras.
O teclado numérico também oferece a vantagem de permitir com uma mão só. Algo cada vez mais raro atualmente na era dos smartphones.
Naturalmente, para funcionar de forma otimizada de escrita, era preciso definir corretamente o idioma nos aparelhos, já que o dicionário e como o idioma otimizado do T9 mudam conforme a linguagem.
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Como surgiu?
A tecnologia patenteada foi desenvolvida por Martin King e outros inventores da Tegic Communications, que agora faz parte da empresa Nuance Communications.
O T9 foi projetado para ficar mais inteligente com o tempo com base em palavras novas pelo usuário. O recurso também consegue aprender pares de palavras que você mais usa. Por exemplo, se costuma escrever “ir para casa” nas suas mensagens, o T9 já sabe que você digitou “casa” depois do termo “ir”.
Ainda é usado por aí?
Apesar de não ser mais tão popular, a resposta é sim. Mais saudosistas tiram proveito do T9 nos smartphones usando alguns aplicativos teclados inteligentes para usuários Android e iPhone. A ideia é simular o teclado antigo nos aparelhos mais modernos. Alguns, inclusive, dizem que são mais confortáveis e digitam mais rápido com o T9.
Sem contar com a parcela das pessoas que ainda pode usar os aparelhos mais simples. Em 2019, um comum da Pew Research revelou que ainda está cerca de 15% dos tempos.
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