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Procurada pela coluna LeoDias para se posicionar sobre as denúncias feitas por donos de camarotes, que compararam a atuação da entidade a de grupos milicianos, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro emitiu um comunicado na tarde deste sábado (26/3). O texto, contudo, não menciona nem desmente as acusações feitas pelos empresários do setor.
“A LIESA mantém um relacionamento constante e transparente com todos os camarotes presentes na Avenida. São realizadas reuniões operacionais prévias ao evento, sempre em tom de parceria, com todos os envolvidos para organização da logística e padronização dos serviços oferecidos ao público, visando a segurança e o bom funcionamento da festa como um todo”, diz o comunicado, no qual a Liga evita mencionar as críticas contundentes feitas pelos donos de camarotes.
Conforme publicado pela coluna LeoDias, a sede da LIESA abrigou um intenso bate-boca entre a direção da Liga e donos de camarotes em reunião realizada na noite de sexta-feira (25/3). A Liga está exigindo ocupar o papel de intermediária na contratação de fornecedores, o que tem aumentado muito os custos do evento. Um dos empresários ouvidos pela nossa reportagem associou a prática ao comportamento típicos das milícias cariocas.
A coluna LeoDias ouviu um dos empresários, que preferiu não se identificar. Segundo ele, os camarotes já pagavam uma taxa conhecida como rolha para a LIESA, que intermediava a negociação para o fornecimento de bebidas em todo o Sambódromo, num esquema de monopólio. Agora, a Liga quer estender o esquema para todos os itens essenciais ao funcionamento de um camarote: da energia elétrica ao gelo.
O Sambódromo é um espaço público, cedido pela prefeitura da cidade à Liga Independente das Escolas de Samba durante o carnaval. Para as fontes ouvidas pela nossa reportagem, a Liga vem se comportando como se fosse proprietária do espaço. OS donos de camarote, inclusive, questionam o silêncio da administração municipal diante das atitudes tomadas pela LIESA.
“Eles querem colocar aluguel de luz, aluguel de som, gelo, a própria rolha, pro Sambódromo inteiro! Aí foram fazer o teste: ‘Ah, quanto custa esse equipamento de som aqui?’. Aí custava R$ 60 mil. Foram pedir pra eles: ‘R$ 120 mil’. Eles estão querendo ganhar de todos os lados. Eles cobram uma fortuna pelo espaço, você tem que se virar pra colocar luz, se preocupar com água, cuidar de banheiro, de tudo, e agora eles ainda estão querendo ganhar uma participação em cima do que cada um contrata. Se o nome disso não for milícia…”, acusa o dono de camarote.
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