
Uma colheita de milho Faz Brasil em 2 pode aumentar como antecipação/22 os testes preliminares, o clima favorável para a segunda safra superior e antecipar20 iniciais, o que é um momento de maior demanda por causa do conflito na safra anterior. Ucrâniaavaliou nesta quinta-feira a consultoria Safras e Mercado.
“Vamos revisar na próxima semana e possivelmente viremos com dados maiores (de colheita)”, afirmou o analista Paulo Molinari, em apresentação da consultoria.
A empresa estima a safra do centro-ul do Brasil em 83,3 milhões de toneladas, alta de 44% antes do ciclo anterior, quando o país sofreu os efeitos de seca e geadas.
“Não se surpreendam se vier com mais de 83 milhões de toneladas”, disse ele.
O explicador que essa revisão pode acontecer Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Minas Gerais podem ter plantado mais do que o inicialmente projetado na segunda safra.
Ele ainda disse que Estados do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) também plantaram muito, e a região pode ter uma safra recorde, impactando positivamente a produção total do país, estimada atualmente pela consultoria em 115,7 milhões de toneladas, versus apenas 91,5 milhões na temporada passada.
Se esse patamar se confirmar, o Brasil teria uma produção de plantio de milho em 2021/22 –apesar da safra da safra pela seca, registradas primeiras descobertas nos Estados ao Sul–, uma vez que experimentou um nunca visto acima de 21 milhões de hectares.
Com uma safra maior, o pode exportar 34,5 milhões de toneladas de milho em 2021/22, ante 20,8 milhões da temporada anterior, mas ainda abaixo do registro de 41,17 milhões de 2018/19.
Exportações
Molinari citou uma reação recente nas exportações do cereal do Brasil, que deve fechar março, abril e maio com embarques de estimados em até 2 milhões, após uma maior demanda pelo grão brasileiro diante dos problemas na exportação da Ucrânia.
O analista citou que essas exportações colaboram para o quadro de oferta e demanda, uma vez que a colheita da segunda safra só deve ampliar os volumes disponíveis no país no segundo semestre.
Mas ele comentou que “por mais que o quadro está apertado”, o produtor brasileiro tem milho, “aceitando preços mais baixos”, enquanto prefere segurar a soja.
A cotação média do milho no centro-sul, que já superou 100 reais a saca de 60 kg mais cedo neste ano, agora está abaixo desse patamar, mais perto de 90 reais em várias regiões.
Segundo ele, o produtor está vendendo milho para fazer caixa, o que acaba com o preço. Mas, considerando que esse movimento enxuga a oferta ainda mais, como as primeiras colheitas da segunda safra mostram os preços sustentados.
Ele também observou que nessa transição até a entrada da chamada safrinha existe chance de algum repique de preços por clima, incluindo riscos de geadas.
Como os frutos mais precoces devem ter a colheita ao final de maio em algumas poucas áreas de Mato Grosso, mas a maior parte da safra chega entre junho e julho.
O relatório da disponibilidade dos Estados chamou a atenção para a próxima semana do governo dos Unidos que deve trazer informações sobre o plantio da safra norte-americana, o que vai se sobrepor a preocupações com a Ucrânia.

Os EUA são produtores globais, com uma safra estimada em 373,22 milhões de toneladas em 2022/23.
Ele disse que uma estimativa de área plantada de milho dos EUA, alguns creem que pode cair 2 milhões de acres, na verdade não surpreenderia tanto quanto o mercado espera por conta dos altos preços na bolsa de Chicago.
“O milho a 7,50 dólares por alqueire qualquer desaforo em termos de custo de produção… Esses preços absorvem todos os custos de soja e suportam margens”, disse Molinari, ressaltando que o milho à soja dos EUA tende a suportar.
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