Atualmente, é cada vez mais comum ver as pessoas usando melatonina. Por mais que ela tenha ajudado vários pacientes, existem algumas considerações a respeito de que precisam ser feitas, como diz a médica Lourdes M. DelRosso.
“Primeiro, não tenho certeza se a maioria dos pacientes que tomaram melatonina antes da minha avaliação clínica exatamente o que era melatonina. A melatonina é um hormônio produzido por uma glândula no cérebro chamada glândula pineal. A principal função da melatonina é a regulação do sono”, explica ela.
Os níveis de melatonina aumentam no cérebro como uma resposta à escuridão. Ela diz ao cérebro que a noite chegou e que está na hora de dormir. Por isso que quando existe uma luz forte, como por exemplo, de manhã, a produção de melatonina é interrompida e o cérebro entende que já é hora de acordar.
Melatonina

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Essa regulação entre dia e noite da melatonina e da luz faz com que eles sejam dois fatores chave no relógio interno do então não-vigília, ou o que também é conhecido como ciclo circadiano.
O ciclo circadiano pode estar desregulado quando existe um descompasso entre o relógio interno e o horário socialmente aceito para dormir ou acordar. As pessoas que viajam muito trocando de fuso horário podem ter essa desregulagem.
Mas isso também pode acontecer se uma pessoa fica em um ambiente com luzes fortes, o que engana o cérebro a pensar que ainda é dia, mesmo já sendo tarde da noite. Isso também faz com que a produção de melatonina não ocorra e a pessoa não sinta sono.
“Tendo visto em minha clínica muitos dispositivos que não conseguem dormir como 2, mas são acordados, assistindo a muitos vídeos em seus aparelhos eletrônicos até tarde da noite. Normalmente, espera-se que os pacientes apaguem as luzes em um horário razoável e que a sonolência comece a ocorrer dentro de uma hora. Mas leva para o relógio natural ajustar um novo horário, e muitas vezes meus pacientes podem usar um suplemento de melatonina para acelerar ou ajustar o tempo circadiano”, disse DelRosso.
Justamente por conta do aumento do uso de dispositivos eletrônicos, os distúrbios do então não são bem comuns, consequentemente, aumentando o uso de melatonina. Por causa de suas propriedades que promovem o sono, ela é uma que chama a atenção das pessoas que sofrem de opção ou distúrbios do sono.
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“Em alguns países, como os EUA, a melatonina pode ser comprada sem receita médica. Essa situação pode aumentar a preocupação com a preocupação médica”, pontuou ou aumentou de preocupação médica”, pontuou.
A preocupação dela faz sentido, porque realmente um estudo de suplementos de melatonina descobriu que o conteúdo de hormônio varia de -83% a +478% do conteúdo no rótulo. Além disso, os pesquisadores também encontraram outras substâncias que não foram relatadas por exemplo, serotonina e valeriana.
Por conta disso, em países da União Europeia, no Reino Unido, Canadá e Austrália, a melatonina pode ser comprada somente com receita para o tratamento curto de insônia. Isso dá uma regulação melhor, além de uma compreensão e explicação dos riscos, benefícios e alternativas ao uso da melatonina.
Mais que a melatonina seja um hormônio natural, ela não é livre de efeitos colaterais Por. Dentre os mais comuns estão as dores de cabeça e tonturas. Por isso que para um uso seguro dela o mais recomendado é um uso em curto prazo, entre um e três meses, e em uma dose baixa, entre 0,5 e um miligrama.
“Usei melatonina ou recomendei para meus pacientes? Absolutamente. Mas só quando eu sei exatamente para o que estou recomendando. A pode ser um sintoma de um distúrbio do então não, como a síndrome das pernas inquietas ou apnéia obstrutiva do sono, ou pode ser uma sintoma de outra condição, como depressão, asma ou dor. Quando um especialista em sono identificar o diagnóstico correto, as opções de tratamento podem ser exploradas”, concluiu DelRosso.
Fonte: Alerta de Ciência
Imagens: A mente é maravilhosa, CNN
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