Shein, gigante chinesa de fast-fashion, abre sua primeira loja física no Brasil

Popular entre os consumidores online, a gigante chinesa de moda Ela dentro seu ganhou primeiro stand físico no país.

A loja, em formato pop-up — ou seja, um espaço de venda temporário — foi inaugurada no último sábado (19) no Village Mall, shopping da Zona Oeste do Rio de Janeiroe estará aberta até domingo (27).

O espaço, que possui mais de 5 mil metros quadrados, terá 3 mil peças de estilos diferentes selecionados para o público carioca.

De acordo com a V3A, agência que desenvolveu o projeto, o objetivo da loja é “reforçar a presença da Shein no mercado brasileiro, e pensado especialmente para se aproximar de uma multinacional do varejo do consumidor local”.

A ideia é abrir outras lojas como essa pelo país ao longo do ano.

Além das promoções disponíveis para os visitantes da loja, na quinta-feira (24), a loja receberá os grupos musicais Agora Unido e O Futuro X para um encontro com os fãs. Trinta ingressos foram disponibilizados gratuitamente e rapidamente esgotaram.

Sobre a Shein

Fundada 2012 por uma onda, a marca faz parte de uma onda, e-commerces asiáticos que ganham mais espaço no mercado mundial, cada vez mais com X empresas como Shopee.

Comercios atualizados com alta frequência, vasto estoque de modelos e modelos de preços acessíveis a varejo e mais uma das maiores empresas de moda do mundo, produtos enviados para produtos.

Segundo dados do BTG Pactual, é estimado que, no Brasil, 1,8 milhão de usuários acessam o aplicativo da marca pelo menos 1 vez por mês, ultrapassando os aplicativos da C&A (1,1 milhão); Submarino (1,4 milhão) e se aproximando da Renner (2,2 milhões). O relatório também estima que a Shein tenha faturado R$ 2 bilhões em 2021 no país.

Estes números são um desafio às empresas locais pelos analistas da XP Inc.vemos o movimento como negativo para as empresas brasileiras focadas em mídia/baixa renda, uma vez que deve aumentar o ambiente competitivo do setor.”

Para eles, o principal desafio da marca ao concorrer com as locais é seu tempo de entrega, que pode chegar a 30 dias. Contudo, um pop-up de estratégia pode mitigar esse problema, piorando a situação para empresas como C&A, Lojas Renner e Hering, disseram.

*Sob supervisão Ligia Tuon