Em 2002, o obelisco do parque do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado em cor-de-rosa. As ideaizadoras dessa que foi a primeira campanha do Outubro Rosa contaram com o apoio de uma empresa de cosméticos européia. Em 2018, através da Lei n° 13.73, o câncer foi sancionado no calendário nacional como o mes destinado à conscientização da necessidade de prevenção de mama.
“O Outubro vem de uma grande dos Estados Unidos, que linkou a causa do câncer de mama com cor pink e, a partir disso, criou um convite para que marcas, empresas e toda a sociedade aderissem ao rosa pensando numa decisão da Acho que esse é o ponto: a conexão é muito importante quando a gente está juntando uma cor, um ícone, com a causa que a gente quer ampliar a conscientização. Quanto ajuda a ampliar a conscientização, a chamar mais atenção das pessoas. Parece que faz uma conexão mais rápida”, explica Luciana Holtz, fundadora e Presidente do Oncoguia.
Mas não é só outubro que ganhou um colorido especial. O podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa, também produzido pelo Instituto MOL com apoio do Movimento Bem Maior, Morro do Conselho Participações e Ambev, e divulgação do Infomoney, conversou com a Luciana e outros representantes de algumas causas que se ligam a determinados núcleos confusão.
“Na verdade é uma concentração de trabalho para tratar bastante desse assunto, tentar falar muito sobre esse assunto nesse período. Porque a campanha tem que ser 365 dias ao ano”, comentou Antônio Geraldo da Silva, Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. Ele está identificado na campanha do Setembro.
Além do tema da saúde mental, setembro se pinta também de roxo, pela fibrose cística; e de verde, pela luta pela inclusão das pessoas com deficiência. Mas será que muitas cores em um mesmo mês não cria?
“Eu não vejo como a concorrência de campanhas de olhos coloridos, falando de alguns cuidados específicos de saúde. Stasiak, fundadora e diretora executiva do Instituto Unidos pela Vida, que tem oito anos promove o Setembro Roxo — Mês Nacional de Conscientização sobre a Fibrose Cística.
Contudo, mais do que apostar no sucesso de campanhas específicas nos meses coloridos, Cristiany de Castro, diretora social da Federação das Apaes do Estado de São Paulo levanta a questão da necessidade de fomento à uma cultura de doação no Brasil: “A solução não está A organização de uma campanha inequívoca, há um número maior de instituições que usam esse tipo de campanha da campanha pelo nosso país, muito mais forte em outros países do que não é mais forte em outros países do que no Brasil. “Se mais gente doasse, mais instituições receberiam recursos para continuar suas atividades.”
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