Neste mês comemoramos o Dia Internacional da Mulher. A data foi criada pela ONU em 1975, e é um marco histórico na luta feminina por melhores condições de trabalho e remuneração.
Para mim, o 8 de março representa um dia simbólico e fundamental para refletir sobre os avanços e, sobretudo, os desafios que alcançaram a equidade de gênero tão sonhada. Diante de eventos recentes, especialmente o conflito na Ucrânia que pode gerar violações asquerosas aos direitos de meninas e mulheres, a data reafirma sua autonomia e equidade: mais do que nunca, é preciso contestar sobre o tema e implementação de soluções que garantam autonomia e equidade público feminino nas mais diferentes instâncias da sociedade.
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No Brasil, a desigualdade de gênero forma a nossa sociedade e, sendo estrutural, este fenômeno se manifesta em diferentes setores.
No mercado de trabalho, apenas 45,8% das mulheres brasileiras trabalham fora do lar. Dentro das empresas, das 250 maiores organizações brasileiras, as mulheres representam apenas 2% dos presidentes.
A desigualdade segue na política, gerando uma subrepresentação das necessidades e necessidades das mulheres. Embora sejamos mais da metade da população, a participação feminina é de apenas 15% na Câmara de Deputados e 14% no Senado. Considerando o Poder Executivo, temos, em 2022, somente uma governadora estadual, ea situação se repete no Poder Judiciário: um estudo publicado na semana passada por pesquisa do Pessoas no Gov Lab da Universidade de Oxford, diante de mulheres, que estruturam o Brasil tem uma taxa de apenas 1 mulheres, 1% de nome no Supremo – apenas 3 no total, entre 2000, entre 2021 – de 26% de taxa global.
A desigualdade econômica também atende as mulheres na perspectiva, impactando sua remuneração e ampliando o abismo da pobreza existente. As mulheres brasileiras ganham cerca de 20,5% a menos que os homens; 88% de todas as famílias cadastradas nos programas de bem-estar social do Brasil têm mulheres como chefes de família, e estas 68% são afrodescendentes.
A desigualdade de gênero também está presente no universo do empreendedorismo. Hum levantamento feito a partir do Distrito, B2ma e Endeavor mostra que, no Brasil, conjunto,04% do volume investido em startups em 2020 foi apenas para aquelas lideradas por mulheres.
Avançar na equidade de gênero é garantido um direito há muito negado às meninas e mulheres. Além disso, trata-se de uma oportunidade para promover o desenvolvimento econômico e social. Esse impacto é muito significativo. Um estudo do McKinsey Global Institute aponta que o acesso à igualdade de gênero pode incluir US
12 trilhões à economia global até 2025 — ou cerca de 14% do PIB global de 2019.
Transformar um problema histórico e profundo exigirá que tenhamos todos o compromisso individual e coletivo de promover a equidade de gênero em todos os espaços em que estamos presentes.
Por isso, celebro os avanços que alcançaremos historicamente. Junte-se ao trilho antes de mim e construiremos hoje com liberdade e autonomia. E também expressou o meu desejo para o futuro próximo, aquele que será vivido por minhas duas filhas, hoje crianças. Que sejam livres, respeitadas e reconhecidas.
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