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O Banco Central demonstrou preocupação com as pressões inflacionárias da guerra entre Rússia e Ucrânia e dos “impactos secundários” do choque de preços das commodities, mostra a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira (22).
O documento diz que a reorganização das cadeias de produção globais “ganhou novo impulso” com o conflito e com as sanções impostas à Rússia e que isso traz “consequências de longo prazo e se traduzir em pressões inflacionárias mais prolongadas”.
O Copom concluiu também que “o conflito na Europa adiciona ainda mais incerteza e volatilidade” e que o choque de oferta em diversas commodities “recomenda que a política monetária reaja aos impactos secundários desse tipo de choque”.
Por isso, o comitê considera como “hipótese usual” o barril de petróleo a US$ 121 no fim de 2023, muito acima das projeções de mercado, “extrapolando para o todo o horizonte relevante da política monetária o preço do petróleo resultante de uma conjuntura internacional particularmente anômala”.
O comitê decidiu na semana passada, por unanimidade, elevar em um ponto percentual a Selic, de 10,75% para 11,75% ano, levando os juros básicos da economia brasileira para o maior patamar desde abril de 2017 (quando estavam em 12,25% ao ano).
A ata do Copom reafirmou ainda que a expectativa é de um outro ajuste de 1 ponto percentual na Selic na próxima reunião.
Esta reportagem está em atualização.
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