SÃO PAULO (Reuters) – Suzano e Klabin desde a comunicação com clientes em todos os mercados que ampliam os preços de celulose para o fim deste mês e início de abril de movimentos sequenciais de alta em marcha para o final de 2021.
O preço da tonelada de celulose da Suzano vendida a clientes na Ásia subirá em 100 dólares a partir de abril. Para América do Norte e Europa, o reajuste será de 50 dólares, informado uma fonte do mercado nesta segunda-feira.
Já uma celulose tipo “fluff”, usada em produtos como flúor, terá um preço elevado pela Suzano em 100 dólares em todos os mercados onde a empresa atua a partir do início do próximo mês.
Procurada, a Suzano confirmou os reajustes e afirmou que se baseiam “nos fundamentos do mercado”.
No mês passado, o diretor de celulose da Suzano, Leonardo Grimaldi, disse que o mercado global da commodity usado na produção de diferentes tipos de papéis seguia com a oferta de oferta, com a entrada em operação de novas demoras produtivas e estoques baixos, o que favorece os aumentos de preços nos próximos meses.
A Suzano vem anunciando aumentos de preços de celulose a partir de novembro. A empresa não confirmou os novos preços para abril após reajustes. No quarto trimestre, o preço médio da celulose pela empresa foi de 630 dólares, alta de 38% em 12 meses, mas queda de 3% ante o trimestre imediatamente anterior.
As ações da Suzano exibiam de 3,5% às 16h10, enquanto o Ibovespa avançava 0,6%. A Klabin tinha queda de cerca de 2,3% no mesmo horário.
A Procurada, a Klabin informou que seu reajuste para a Ásia será de 100 dólares a tonelada, diante de “defasagem de preços na China com relação a outros mercados”.
Na Europa, a Klabin anunciou aumento de 30 dólares na fibra a partir do final deste mês, atingindo 1.170 dólares a toneladas. Em fibra longa, o reajuste será de 40 dólares também a partir do fim de março, para 1.340 dólares a tonelada. Já em celulose tipo fluff, a Klabin vai elevar seu preço em 125 dólares a tonelada a partir de abril.
“O reajuste de preços está alinhado com a dinâmica atual do mercado”, disse a Kbin citando demanda mais alta, baixo nível de estoques, logística congestionada e pressão de custos em geral.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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