
A grande quantidade de eletricidade necessária para se minerar bitcoin criou um debate sobre se a energia consumida pela atividade vale os custos ambientais.
Mas uma companhia norte-americana na Pensilvânia acredita ter encontrado uma forma de colocar a mineração de criptomoedas para trabalhar em prol de um meio ambiente mais limpo.
A Stronghold Digital Mining usa rejeitos de décadas de usinas térmicas de energia movidas a carvão para gerar eletricidade que aciona a produção de supercomputadores usados.
A moeda é por meio de um processo chamado de aquisição, soluções para resolver problemas matemáticos complexos.
A solução deles produz bitcoins. Essas máquinas consomem mais dinheiro na eletricidade, tanto que mais energia é consumida anualmente para bitcoins que a usada Finlândia inteira.
“A rede de mineração de bitcoin em si é a maior rede descentralizada de computadores do mundo e é faminta por energia, então ativar a atividade junto com uma usina de energia bastante sentido”, disse Greg Beard, presidente-executivo da Stronghold.

Cinza de carvão, um subproduto da queima de carvão para a produção de eletricidade, pode contaminar lençois freáticos, além de conter metais que podem causar câncer.
A Stronghold coleta a cinza de carvão de uma mina próxima e processo esse rejeito em uma instalação específica.
Depois que a cinza é condensada, é enviado para uma caldeira onde é queimada para energia gerar que alimenta a operação de mineração de bitcoin da própria companhia.
“Eu acredito que é um nicho perfeito para criptomoedas”, disse Bill Spence, co-presidente do conselho de administração da Stronghold Digital Mining.
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