O deputado federal Elias Gastos (PSB-GO) Jair Bolsonaro (PL) com alimentação dentro do avião presidencial. Segundo levantamento feito no Portal da Transparênciaabastecido pelo próprio governo federal, do início do mandante até agora, a conta da “comida de avião” chega a R$ 2.599.696,46.
A equipe de Vaz destrinchou um contrato da Presidência da República com a International Meal Company S/A para o fornecimento de alimentação das refeições, lanches e petiscos. O contrato foi firmado em 2018, no governo do então presidente Michel Temer (MDB), e vem prorrogado sucessivamente desde então.
Ele almoço frio, entrega de lanches e lanches da manhã, bebidas, cafés e lanches, petiscos, barras de cereais e lanches, frutas, doces e lanches.
“Esse de serviço não é pago com o cartão corporativo, uma vez que a empresa mantém contrato por meio de concurso de licitação pela presidência”, explicada pelo deputado.
Em 2019, o gasto foi de R$ 851.159,36. Em 2020, a comida de avião custou aos cofres públicos R$ 656.117,38. Já em 2021, quando começou a pandemia da Covid-19, o valor saltou para R$ 889.583,37. Somente neste início de 2022, a Presidência desembolsou R$ 202.836,37.
“Vamos solicitar à presidência da República a notas de gastos, com apresentação de notas fiscais. A sociedade tem o direito de saber o que está pagando para o Bolsonaro”, afirmou Elias Vaz.
Pedido de auditoria
O deputado também vai apresentar na Câmara uma Proposta de Fiscalização e Controle (PFC) petição do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre esses custos.
“O presidente diz que é simples, vem instantâneo e leite condensado, mas a realidade é outra. É dinheiro público pagando a conta dos luxos do Bolsonaro em plena crise. É vergonhoso”, disse o parlamentar.
Procurada sobre o assunto, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) não deu retorno. O espaço permanece aberto para manifestações.
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