
Depois de rodovias, aeroportos e saneamentoo Brasil deve entrar numa nova onda de concessões serviços ao setor ambiental. Beneficiados pelo apelo ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança), como licitações envolvimento parques e Florestas desenvolver por todo o País. Só neste ano a expectativa é de realizar dez leilões até o terceiro trimestre, segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas o potencial é ainda maior.
A instituição calcula que haja 8,4 milhões de hectares de unidades de conservação que podem ser concedidos para a iniciativa privada – isso equivale ao tamanho da Áustria, diz o diretor de concessões e privatizações do banco, Fábio Abrahão. A área inclui parques naturais e naturais dos Estados, municípios e governo federal. Alguns são tornarão ferramentas maiores capazes de buscar outros recursos interessantes na de empresas sustentabilidade.
Por se tratar de um setor novo e com menores recursos para rodovias e aeroportos, por exemplo, todo o sistema e a tecnologia precisaram ser desenvolvidos. Além disso, diz Abrahão, era importante criar escala e montar uma carteira consistente de projetos para expandir uma indústria que no Brasil ainda engatinha.
“As modelagens são menores. Para impacto, precisamos de escala e um padrão”, diz Abraão, que trabalha em cima dessas concessões há um ano e meio. Isso significa criar uma carteira de projetos interessante para atrair investidores. Outra preocupação foi desenvolver uma modelagem que trouxe benefícios para o entorno dos parques ou florestas. Ou seja, seja definir exigências que vam a interação com a população e promoções nas comunidades locais.
“O mercado de parques no Brasil é muito pequeno e pode se desenvolver bastante se usarmos como exemplos como Estados Unidos, Canadá e África do Sul, onde essa indústria movimenta muita gente e recursos”, diz Abrahão. A primeira concessão modelada pelo BNDES ocorrerá em 22 de março. Trata-se da licitação do Parque Nacional Foz do Iguaçu PR), que tem como principal como Cataratas – considerada das sete maravilhas da natureza. No total, o BNDES tem 50 projetos em elaboração.
SUSTENTABILIDADE
Segundo o sócio da BF CapitalRenato Sucupira, exemplos de sucesso de alguns leilões já realizados, como o do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, podem incentivar a entrada de investidores na nova leva de licitações. Na concessão de Foz do Iguaçu, por exemplo, ele acredita que a disputa será acirrada.
Mas o executivo que a carteira do BNDES inclui parques disponíveis e não alugados, o que exigirá uma modelagem diferenciada para os investidores. Além disso, ele cita áreas com vocações turísticas, como Lençóis Maranhenses, mas que têm desafios ligados ao tamanho do parque. “Como fazer entradas nessas áreas?”
O diretor do BNDES que, se bem-feitas, essas empresas podem ser uma ferramenta importante para a prática da ESG. Ele explica que a carteira tem tanto projetos autossuficientes de quantos financeiros que não param. “Mas, mesmo essas, temos em colocar dinheiro a fundo perdido.”
São que querem aliar suas marcas empresas à sustentabilidade. Além disso, alguns fundos metas para investir em companhias com essas iniciativas. Outro motivo para investir necessidades está no avanço do mercado de carbono. Ter uma área degradada, que precisa ser recuperada e preservada, pode render créditos no futuro.
Mas esses anúncios só devem ser atendidos na praça mais para a As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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